Na sequência da Linha 22, Metrô lança nova licitação para a Linha 16-Violeta

Certame também envolve o acompanhamento técnico das sondagens geológicas para ajudar o anteprojeto de engenharia do ramal que irá ligar a região do Jardim Paulistano a Cidade Tiradentes
A Linha 16 deve utilizar um megatatuzão capaz de abrir túneis que abrigarão as estações do ramal
A Linha 16 deve utilizar um megatatuzão capaz de abrir túneis que abrigarão as estações do ramal

No dia seguinte à publicação de uma nova licitação da Linha 22-Marrom (Cotia-Sumaré), o Metrô de São Paulo lançou outra concorrência semelhante, mas para a futura Linha 16-Violeta, que ligará a região do Jardim Paulistano a Cidade Tiradentes, na Zona Leste.

O escopo é o mesmo, inclusive, o acompanhamento técnico das sondagens geológicas que irão subsidiar o anteprojeto de engenharia do ramal. A abertura das propostas está marcada para 24 de maio nas dependências da companhia no centro de São Paulo.

Apesar da semelhança, o projeto da Linha 16 está num estágio mais avançado. Nesse caso, já se sabe que o ramal será subterrâneo e com trens convencionais. A grande novidade aqui é o uso de um tatuzão gigante, capaz de abrir túneis com cerca de 14 metros de diâmetro, chamado de TBM4.

TBM4 poderá acomodar quatro vias (CMSP)

Com essa dimensão, ele poderá criar o espaço necessário para que as plataformas sejam construídas no próprio túnel, em pisos diferentes. O exemplo usado pelo Metrô em seus estudos é a Linha 9 de Barcelona, na Espanha.

Além disso, o Metrô imagina utilizar elevadores de grande capacidade em certas estações, para reduzir o volume construído, além de abrir vias com inclinação de até 5% contra 4% atualmente. Apenas essa pequena mudança já seria capaz de reduzir a profundidade da linha, impactando positiviamente nos custos.

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Tanto a Linha 16-Violeta quanto a Linha 22-Marrom, no entanto, não são prioridade na atual gestão de governo. Elas estão atrás das linhas 19-Celeste e 20-Rosa, que também se encontram num estágio mais avançado de projeto.

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21 comments
  1. Acho essa ideia dos elevadores um pouco bizarra. Não consigo ver isso ser funcional na prática.

  2. A estação Cidade Tiradentes vai ter estrutura semelhante a da Vila Prudente? Ja q vai ter conexão com a L-15?

    1. Por ora, foi cancelada a chegada da L15 em Cidade Tiradentes. a última parada será Jacu Pêssego.

  3. A estação Cidade Tiradentes deve ter estrutura semelhante a da Vila Prudente? Ja q vai fazer conexão com a L-15

    1. Provavelmente não, já que as TRANSFERÊNCIAS entre a L16 e a L15 no futuro serão em números bem menos expressivos do que em Vila Prudente, que a meu ver deveria ter sido concebida com estrutura similar a São Mateus (com 3 vias), além da área de manobra, que absurdamente só surgiu (e ainda nem surgiu na prática) apenas longos 09 anos depois da sua inauguração!

      1. Não é bem menos expressivo, este site ja havia feito uma materia onde dizia q teria em media 71 mil pessoas por dia, bem próximo da Vila Prudente, além de q a L-16 vai desafogar não só a L-15 mas também a L-2, ja q o pessoal q pega a L-15 pode fazer baldeação na Cidade Tiradentes e seguir rumo ao Paraíso, sem precisar ir pra V. Prudente, ja q o trem vai vir lotado da Penha, e futuramente Guarulhos, é até uma alternativa mais viável ja q vão pegar o trem mais vazio, pois CT vai ser estação terminal da L-16

        1. Sim, mas essa demanda da futura estação Cidade Tiradentes da L16 será, em sua grande maioria, de embarques lindeiros à estação (do terminal de ônibus essencialmente) e não de transferências da L15.

          Há, logicamente, quem também vai pegar a L15 no seu terminal (HOSP. Cid. Tiradentes) e baldear na estação seguinte para a L16. Mas este número já não será tão expressivo. Não se compara com Vila Prudente, cuja demanda atual, em sua grande maioria, é de transferência entre linhas.

          A maior parte dos passageiros da L16, na região de Cidade Tiradentes, serão lindeiros (NÃO provindos de outra linha de metrô/monotrilho), ou seja, entrarão no sistema sobre trilhos diretamente por uma estação da própria L16 (a imensa maioria no período da manhã, obviamente).

  4. Nas gestões técnicas financeiras de quaisquer empresas ou empreendimentos, é importante e imprescindível que se faça a retomada seletiva pelos que possuem chances consistentes e reais de retorno do investimento, principalmente no atual cenário econômico, e não se ficar anunciando de forma simultânea e aleatória múltiplas linhas coloridas como já acontece frequentemente novas linhas e estações sem concluir as que se iniciaram.
    Quaisquer inhas de Metrô levam no mínimo 15 anos para serem concluídas e entrar em operação “parcial”, e mais ágil e econômico estender e modernizar as operantes, lembrando que o mandato é para 4 anos!
    Prezados, acho que os moradores deveram ter paciência para esperar acontecer muitos carnavais até que esta Linha 16-Violeta chegue até a Estação Colonial ou Vila Carmosina entre outras!
    O lançamento desta linha é a admissão de forma velada que os planejadores não confiam na capacidade da Linha 15-Prata!
    Este episódio de um lançamento de um projeto futurístico de Linha 16-Violeta nova em paralelo a Linha 15-Prata, após os gestores e planejadores do Metrô chegaram à conclusão lacônica de que a Linha 15-Prata de característica pendular não poderá se expandir além de Jacu Pêssego rumo a Leste sem que aja uma linha para dividir o fluxo, um exemplo típico de quando o barato sai caro, ou seja por conta de um planejamento pífio por conta da alegação de aumento de uma demanda “imprevista” com o risco de colapsar o sistema, apesar das inumeráveis advertências na época da implantação de vários calculistas e sites especializados de sua limitação em relação a densidade populacional da região, em mais uma omissão dos arquitetos planejadores do Metrô de SP (que são os mesmos do governo anterior), demonstrando que estão pressionados politicamente ou completamente desfocados da realidade presente e despreparados para calcular a demanda e o bem estar dos passageiros reduzindo os transbordos e redução do tempo de viagem, além do dimensionamento das obras Metrô ferroviárias, principalmente quando se trata de integração de Linhas.

    1. O Metrô de SP, como sempre, sendo parcial (e paradoxal) nas conclusões técnicas de projeção de demanda de seus projetos.

      Estão preocupados com a demanda da expansão da Linha 15 para Cidade Tiradentes, sendo que os modelos de simulação de demanda para esta linha já se mostraram extremamente superestimados, e esta linha ainda tem capacidade operacional real de aumentar, na prática, uns 70% a sua OFERTA.

      Estão preocupados também com o carregamento máximo atual (de passageiros) de pico da Linha 3, que está girando em torno de 50 mil passageiros/hora/sentido. Até aí, ok! É válido!

      Estão preocupados até com a Linha 1, cujo carregamento máximo atual não passa de “meros” 33 mil passageiros/h/sentido.

      Mas NÃO estão nem um pouco preocupados com a expansão da Linha 2 para Penha, cujo modelo de projeção de demanda (que para esta linha não está superestimado como para a L15) apontou até altos 55 mil pass/h/sentido, ou seja, ultrapassando o carregamento atual máximo da famosa superlotada LINHA 3–VERMELHA (que está hoje em torno de 50 mil p/h/s na L3, como eu já disse acima)!!!

      É possível que na Linha 2 não chegue a 55.000 p/h/s, mas é inevitável que vai superlotar sim, mesmo que seja menos que o esperado!
      De qualquer modo, a L2 vai aproximar seu carregamento do da Linha 3 hoje, o que já é bem preocupante! Vai aproximar e deve ultrapassar, já que o carregamento da L3 deve cair com a conexão direta com a L2.

      No entanto, ainda não satisfeitos com a superlotação e saturação futura da L2, vão expandir mais: até Guarulhos (Dutra), elevando seu carregamento para mais de 66 mil pass/h/sentido, deixando a L3 de hoje para trás comendo poeira!
      Ah! E isso se a futura L19–CELESTE já estiver operando entre Guarulhos (Bosque Maia) e o centro de São Paulo (Anhangabaú); senão, sem a L19 para “ajudar”, aí sim que vai tocar o terror na L2!!!
      E não é tão difícil de isso acontecer considerando as ideias lunáticas e sem conhecimento técnico algum de certos políticos. Essa turma que está aí agora já citou essa possibilidade absurda de Guarulhos se pendurar unicamente na L2, e deixar a L19 na gaveta por mais tempo ainda!

      A verdade é que “qualquer outra” linha poderia ter mais condições viáveis (muito mais do que a L2) de se expandir para se conectar com L3, L11, L12 e L13.

      Poderia ser, por exemplo, a expansão da L5, de Chácara Klabin até Penha, e depois até Dutra. Ou talvez até a futura L6, de São Joaquim até Penha e até Dutra.

      Mas será que chegaram pelo menos a cogitar estudar a expansão de outras linhas no lugar da L2?! Duvido!

      1. Não é algo impossível, a L2 opera com CBTC, e o metro vai encomendar 44 novos trens, a L3 carregou 4 milhões de pessoas por dia durante décadas com sistema ATO, L2 pode aguentar a demanda

        1. A L3 nunca levou 4 milhões de passageiros por dia. Esta era a demanda diária da rede toda do Metrô. A L3 levava em torno de 1,5 milhão diariamente. Mas não adianta se prender à demanda diária, pois a L1 leva até mais que a L3, mas com MUITO MENOS lotação, já que a 1 tem uma demanda bem mais equilibrada, assim como a L4. O que importa mesmo é sempre o carregamento máximo (do trecho crítico) de cada hora de pico, no sentido mais carregado da linha.

          CBTC também vai ter em breve na L3, e este sistema não faz milagres e nem é carta branca para entupir uma linha com trens a ponto de causar trânsito literalmente entre eles. Não dá para operar na prática um sistema de sinalização no limite, seja ele qual for. Além do mais, quanto mais superlotada uma linha, mais interferências humanas há na operação, logo qualquer intervalo entre trens abaixo de 120 segundos (2 min) se torna bem complexo de ser cumprido, mesmo com CBTC, pois não há milagres como eu disse! O passageiro que impedir o fechamento da porta do trem não vai deixar de fazê-lo porque há porta de plataforma e muito menos porque está operando com CBTC (rs)! Enfim!

          E querer que a L2 no futuro seja tão lotada quanto a L3 hoje só pode ser algo de gente MAL INTENCIONADA. Provavelmente quem quer isso não vai usar a L2, só pode!

          1. O Victor não quer a ampliação da Linha 2 por motivos mesquinhos. Depois chama os outros de “mal intencionados”.

        2. Mickey,

          Por esse seu ponto de vista, basta ter CBTC e mais trens na L3 que sua superlotação estará completamente resolvida (sem precisar da L2), e o mesmo pensamento valeria para a L11. Afinal, a L3 carrega hoje um máximo de “apenas” 50 mil passageiros/hora/sentido no seu trecho mais crítico (Brás—Sé). A L2 poderá carregar mais que isso quando chegar na Penha, e mais de 66 mil/h/sentido quando estiver na Dutra.

          Muitos aqui defendem uma coisa sem saber das consequências, sem saber dos dados; e quando se apresenta tais dados, querem continuar cegos à realidade.
          Só que esses dados ninguém vai encontrar nos relatórios de empreendimentos do Metrô (no site do Portal da Transparência da Companhia). Precisa solicitar todos esses dados via Lei de Acesso à Informação, no site do SIC/SP (www.sic.sp.gov.br).

          Não é porque tal obra está sendo feito ou contratada neste momento, em detrimento de outra, que é necessariamente a melhor opção.
          Como exemplo, posso citar a expansão da L2 de Clínicas à Vila Madalena. Esta expansão, por sua demanda pífia, até hoje não se justifica!
          Mas por que ela foi aberta em 1998, muito antes de se iniciar a expansão desta linha para onde realmente precisava (ou seja, para Vila Prudente)?!

          Claro que essa expansão a oeste também ajudou muita gente, sobretudo quem trabalha nesta região. Mas há vários lugares na RMSP, com muito mais demanda (seja de moradia ou trabalho), que simplesmente não tem metrô até hoje ou provavelmente nunca vai ter.

        1. Melhor opção baseada nos dados de superlotação?

          Se for assim, então vamos ampliar a L3 para Cidade Tiradentes. O que acha?!
          Afinal, “com mais trens e CBTC, além da conexão com a L2 em Penha, é ‘possível’ prolongar a L3 mais a leste”…

          Se este pensamento soa absurdo (prolongar uma linha saturada), saiba que este mesmo pensamento também vale para a L2.

        2. Ivo,

          Primeiro que eu NÃO vou ser atingido por isso, então eu poderia estar me lixando! Mas não, pois não sou mesquinho.

          Os dados de demanda estão aí gritando. Só não vê quem não quer.

          E não sou contra a expansão da L2, mas sim contra APENAS à expansão da L2 e mais nada!

          Expandir a L2 até Penha sem pelo menos trazer, por exemplo, a L5 até a futura estação ORFANATO (passando por Ipiranga) só vai causar um imenso gargalo no trecho da L2 entre Vila Prudente e Imigrantes.
          Isso só com a expansão para Penha. Para além disso é preciso pensar em mais alternartivas. A futura L19 só até Anhangabaú ajuda mais a L3 (novamente) do que a L2 em Guarulhos.

          Também poderia ser avaliada a possibilidade de trazer a futura L6 até Ipiranga.

          Só não vale gastar bilhões e mais bilhões para detonar deliberadamente uma linha para depois dizer que não há dinheiro para resolver um problema que foi fruto de um “planejamento” mal intencionado.

  5. Tá aí uma linha que deveria estar em obras agora em vez da expansão da L2.

    A futura L16 será essencialmente radial e pendular, porém terá função, digamos assim, “perimetral” também, por ligar o extremo leste à região do Jardim Paulista sem passar pelo centro da cidade. O que temos parecido com isso hoje é a dupla de linhas 15 e 2, que fazem uma ligação essencialmente radial, mas sem passar pelo centro histórico.

  6. Sabem quando essas linhas todas estarão prontas? Talvez lá por volta do ano 2080, sendo bem otimista.

  7. Guarulhos é a 11° mais populosa cidade do Brasil , com quase 1 milhão e meio de habitantes , e precisa urgentemente da estação Dutra, pois o acesso ao metrô fica muito distante, onde a maioria da população gasta em média 1 hora para acessar a linha vermelha ou azul , muito mais do que qualquer outra cidade da Grande SP, que tem estações de trem a disposição , e depois os usuários migram para o metro de forma rápida!
    Não considerei a linha 13 jade, em função dos altos intervalos superiores a 15 minutos e distante do centro de Guarulhos, onde o Colosso Guarulhos , 2° maior do estado de SP, continua órfão de um sistema metrô ferroviário!

    Gostaria de entender como uma cidade da importância de Guarulhos, foi esquecida por décadas !

    As portas de plataforma tem condições para ajudar a reduzir os intervalos médios e interferências nas vias , além de ajudar proteger a vida dos usuários, acredito que em breve será lançado a licitação das portas de plataforma da Linha 3 , e a implantação nas linhas 1 e 2 vai melhorar o ritmo de implantação, afim de reduzir também os intervalos das linhas 1 e 2 , aumentar a segurança para deficientes , animais , crianças, etc… , reduzir a possibilidade de atirarem objetos nas vias, e também de acessos não autorizados as vias, e também reduzir significante as chances de alguém bloquear o fechamento das portas e atrasar o carrossel !

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