Obras da estação Ipiranga da Linha 15-Prata ganham aval da Cetesb

Metrô recebeu a licença ambiental de instalação, que permite que trabalhos tenham início no trecho até a estação Vila Prudente
Projeto da futura estação Ipiranga da Linha 15-Prata (GPO/Sistran)

Quatro meses após a assinatura do contrato com o Consórcio Expresso Ipiranga, o Metrô de São Paulo obteve a Licença Ambiental de Instalação da Cetesb, que autoriza o início das obras de expansão da Linha 15-Prata até a futura estação Ipiranga.

O documento foi emitido em 30 de agosto pela companhia ambiental do estado e tem validade de seis anos. Com isso, o consórcio, formado pelas empresas Álya Construtora e Coesa Construção e Montagens, poderá implantar os canteiros de obras do projeto.

A extensão do ramal de monotrilho até a ligação com a Linha 10-Turquesa, da CPTM, prevê a construção das vias elevadas a partir da área de manobras a oeste da estação Vila Prudente indo 273 metros após a futura estação Ipiranga.

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O Expresso Ipiranga também será responsável por construir a estação, que possui um projeto arquitetônico sustentável, com geração de energia elétrica por paineis solares.

A estação Ipiranga já teve o projeto executivo aprovado pelo Metrô e em tese já pode ser implantada, numa área ao lado da estação da CPTM. Já os demais serviços dependem da execução do projeto executivo pelo próprio consórcio – além das vias, haverá também a construção de uma ciclovia e requadequação viária na região.

Trecho do monotrilho passará numa ponta da Favela de Vila Prudente (CMSP)

A extensão da Linha 15 seguirá pela Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello, tomará parte da Favela de Vila Prudente (cujos moradores das casas afetadas serão realocados pela companhia), entrará na faixa de domínio onde está a Linha 10 e correrá paralela aos trilhos até a altura da estação Ipiranga.

As obras da extensão têm um valor de R$ 445 milhões e prazo de construção de 40 meses, ou seja, por volta do final de 2026.

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    1. Se for bem próxima do que está na imagem do projeto, vai ser a estação de monotrilho mais bonita de todas.

  1. Ainda falta mais algum documento/entrave burocrático?

    A ordem de serviço já foi emitida e está correndo?

  2. As moradias que serão demolidas, no trajeto até Ipiranga, sequer foram desapropriadas (ou seja, ainda estão habitadas). Além disso, há uma obra da Sabesp, há vários meses já, bem no trajeto.

    Sem resolver estas “pendências”, não tem nem como montar um canteiro de obras para depois iniciá-las.

    Em suma, dificilmente essa obra começará ainda neste ano.
    Portanto, se não atrasar muito mais, será possível entregar em 2027 só (2026 já pode esquecer).

    Está cada vez mais evidente de que o Metrô deve trabalhar, em seus “bastidores”, para entregar Ipiranga da L15 praticamente junto com a L2 na Penha (e não na Vila Formosa).

    Ou seja, possivelmente, quando a L2 abrir em Vila Formosa, a L15 ainda terá Vila Prudente como terminal. E ainda há uma certa chance de operar, por um tempo pelo menos, na L15, de Jacu-Pêssego a Vila Prudente apenas.
    Porém, antes mesmo (ou no máximo junto) da chegada da L2 na Penha, aí sim já deverá operar a L15 até Ipiranga.

    Afinal, Ipiranga da L15, conectando só com L10, vai roubar no máximo 12% (projeção) da demanda de hora de pico da estação Vila Prudente; ou seja, é muito pouco!

    E tem mais: aquele passageiro da L15 que vai pegar direto a L10 (e hoje desce em Tamanduateí) só vai aliviar a estação Vila Prudente um pouco, mas não vai aliviar o trecho de carregamento máximo da L2 (entre Sacomã/Alto do Ipiranga/Imigrantes e Chácara Klabin), visto que hoje mesmo ele já não está na L2 neste trecho.

    É preciso ter mais opções na estação Ipiranga…

    Se insistirem em não levar nada mais para lá, vai ficar meio evidente de que o Metrô, com o perdão da palavra, está cag**** e se lixando para a L2.

    Não entendo por que a L2 pode ser esticada indefinidamente (mesmo que fique um dia saturadíssima, pior do que a L3), e a L1 (que já foi desafogada e ainda será mais ainda com a L2 na Penha e em Guarulhos, e também com a L19) não tem um projeto sequer, nem no longo prazo, de expansão, nem a norte e nem a sul (a despeito de haver um pátio, a sul, no meio do caminho), como se Tucuruvi e Jabaquara fossem os limites da cidade a norte e a sul, respectivamente, no trecho pelo qual a L1 passa.
    Jaçanã, na zona norte, e Cidade Ademar, na zona sul, mandaram lembranças e disseram que ainda não têm metrô!

    Enfim…

    1. Ou seja, se dependesse do Victor, a Linha 2 jamais deveria ser ampliada e deveria seguir seu projeto original Vila Madalena-Paraíso. Mas para a tristeza do Victor e alegria da sociedade, a linha está sendo ampliada sem risco de ficar saturada.

      1. Quanta demagogia, hein, Ivo?!

        Primeiro que entre Clínicas e Vila Madalena até hoje NÃO há demanda suficiente para justificar a expansão de uma linha de metrô até lá.

        Segundo que muitas linhas podem sim ser expandidas, mas com responsabilidade e se criando alternativas para evitar saturação.
        Por exemplo, até uns 12 anos atrás não se poderia expandir a L1, mas agora já se pode, porque já foram criadas alternativas para ela e ainda vão criar mais, como a própria expansão da L2.

        Terceiro que o maior do maior dos problemas da L2 será seguir APÓS Penha, pois chegando em Penha, aí sim vai saturar. Os dados dizem isso e o Metrô também sabe disso. Mas se vc prefere fingir que não acredita, ok.

        E, por último: bom para a sociedade?! Não exagera! Precisa ver se vai ficar mesmo bom para quem vier da L15, do ABC e da região do Sacomã (o que inclui também a região carente do Heliópolis), no futuro, e tentar entrar na L2 com trens vindos cheios desde a Penha, sendo que hoje essas pessoas não enfrentam essa dificuldade (e não é porque a linha anda vazia não; a não ser, é claro, e como sempre, no seu contrafluxo).

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