Plataforma 5 da Estação Brás será reativada após concessão das linhas 11, 12 e 13

Plataforma está sem uso atualmente e mezanino existente será ampliado. Parte da edificação da Estação Brás será demolida
Estação Brás passará por melhorias (Jean Carlos)
Estação Brás passará por melhorias (Jean Carlos)

A concessão das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade deverá injetar investimentos em várias estações. Na Estação Brás estão previstas mudanças em plataformas e a ampliação do mezanino existente.

O Empreendimento EST 004 – Reforma da Estação Brás deverá modificar a forma como os passageiros utilizam a estação de forma intensa. O novo projeto tem como uma de suas diretrizes fundamentais a reativação da plataforma 5.

Visão geral da Estação Brás (SPI)
Visão geral da Estação Brás (SPI)

Partes fundamentais do projeto são as melhorias em áreas tombadas pelo patrimônio histórico, bem como a implantação de sistema de contagem de passageiros nas transferências.

As principais melhorias previstas para a Estação Brás estão elencadas a seguir.

Lista de melhorias na Estação Brás (SPI)
Lista de melhorias na Estação Brás (SPI)

Entorno

No entorno da estação estão previstas adequações no âmbito de acessibilidade como a construção de travessias elevadas, rotas táteis, adequação de calçadas, adequação de degraus e baia de embarque e desembarque dos passageiros.

A área onde se localiza o acesso da Rua Domingos Paiva deverá passar por melhorias, incluindo a adoção de um bloqueio acessível. As obras precisarão de aprovação do Condephaat, órgão de preservação do patrimônio histórico.

Um novo bicicletário deverá ser implantado em edificação ao lado do estacionamento de funcionários da Estação Brás.

Melhorias na Estação Brás (SPI)
Melhorias na Estação Brás (SPI)

Dentro da estação

A principal mudança será a reativação da plataforma 5 para os passageiros. A Linha 11-Coral passará a atender a Estação Barra Funda pela plataforma 4 e a César de Sousa pela plataforma 5.

Tendo em vista a reativação da plataforma, o acesso às plataformas 4 e 5 será obstruída pela via permanente a ser implantada, bem como parte considerável da edificação principal da estação será demolida.

Para sanar as questões de deslocamento interno dentro da estação será realizada a implantação de um novo mezanino que deverá interligar as plataformas 1, 2, 3, 4 e 5. Ela será ligada ao mezanino existente, possibilitando acesso às plataformas por escadas rolantes.

Além disso, novos sanitários deverão ser implantados no mezanino, próximos ao prédio do atual CCO.

Melhorias na Estação Brás (SPI)
Melhorias na Estação Brás (SPI)

Áreas Operacionais

Nas áreas operacionais estão previstas a adoção de um elevador nas salas próximas à plataforma 8, bem como no prédio principal da Rua Agente Cícero.

Sanitários acessíveis deverão ser implantados no CCO. Intervenções em escadas fixas, rampas e refeitórios deverão promover a qualidade de vida para os funcionários.

A redistribuição e reforma das edificações operacionais da Estação Brás também deverá ser executada. Um novo prédio próximo a plataforma desativada de Roosevelt deverá ser implantado.

A antiga plataforma, por sua vez, deverá ser completamente demolida.

Melhorias na Estação Brás (SPI)
Melhorias na Estação Brás (SPI)

Reparos gerais

Estão previstos também reparos gerais em estruturas civis. Uma nova comunicação visual deverá ser implantada. A concessionária deverá tomar providências para a obtenção de licenças junto ao corpo de bombeiros.

A concessão das linhas 11, 12 e 13 tem previsão para ser realizada no primeiro trimestre de 2025. Confira também as matérias das demais estações:

12 comments
    1. Uma coisa que seria muito boa é um flying junction entre as linhas 12 e 13. Se nao estiver no contrato, não fará sentido algum.

  1. Eu respondi em um comentário errado rsrs.

    Mas eu tinha dito que a Linha 12 e 13 poderiam funcionar em flying junction, so que se não tiver no contrato, já era: n vai acontecer.

    1. Boa noite! Fiquei curioso, você sugere isso no ponto em que a linha 13 diverge da linha 12 após eng. Goulart?

      1. Sim. Linha 13 viraria um Y da 12 Safira e consequentemente teríamos trens saindo do Bras pra Suzano e Guarulhos alternadamente. Hoje a linha 13 bate lata e isso a tornaria interessante.

        1. A sua ideia é bem interessante!
          Inclusive, nos faz lembrar do extinto serviço “Connect” da L13 (descontinuado logo no início da pandemia de Covid).

          No entanto, com previsão de chegar a pouco mais de apenas 3 min de intervalo entre trens na L12, não haverá espaço físico/técnico (sem prejudicar a oferta da L12 entre Brás e Itaquaquecetuba, que certamente continuará a ser mais demandada do que a L13, mesmo chegando a Bonsucesso) para compartilhar, de forma alternada, os trilhos da L12 com a L13. Nem mesmo com CBTC no trecho. Com ATO então, muito menos.

          Na situação futura acima, um trem da L13 teria de ser inserido na mesma distância entre 2 trens da L12, gerando um headway entre eles de menos de 100s, ou seja, algo que nem o metrô vai operar em nenhuma linha, pois na prática, no rush, não se consegue mesmo.

          Não é à toa também que os planos de reduzir o intervalo entre trens do Expresso Aeroporto para 30 min são só para os períodos FORA dos horários de pico. No rush, continuaria com 1h de headway.

          Na situação atual (5 min de headway na L12) daria sim SE houvesse sinalização no trecho que permitisse (inclusive com ATO mesmo).

          Não é à toa também que os planos de reduzir o intervalo entre trens do Expresso Aeroporto para 30 min são só para os períodos FORA dos horários de pico. No rush, continuaria com 1h de headway.

          1. E aproveitando, para não perder o costume (rs):
            com headway de apenas 3,25 min (3min15s) na L12 no futuro, não faz mesmo sentido precisar “desafogar” esta linha em Tiquatira/Gabriela Mistral, esvaziando a L12 e superlotando ainda mais a L2 do metrô (que já virá com carga de Guarulhos).

            Transferência gratuita neste caso, ao menos nos horários de pico, talvez não seja uma boa ideia até termos uma rede de trilhos efetivamente densa na zona leste de São Paulo.

            Falei e saí correndo… kkkkkk

  2. Não é possível q deixaram um absurdo desses passar, a L11 sendo a mais cheia da cptm utilizando a menor das plataformas do Brás, e pior a ponta sul da plataforma 4 tem as escadas coladas na beira, n sobrando nem 1m outros passageiros passarem, isso é tão absurdo quanto cancelar a L18, isso precisa ser revisto, tá mto errado

  3. As “melhorias” já estavam todas previstas em projetos previstos pela CPTM, apenas o estado não mandou o dinheiro.

    Agora passa a verba para os amigos e o mérito fica pra eles.

    Privatização só serve para tornar um milionário, bilionário.

    Povo da leste que já sofre, vai sofrer mais ainda

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