Presidente do Metrô visita obras da Linha 17-Ouro e promete mais funcionários

Julio Castiglioni esteve no Pátio Água Espraiada e nas estações Campo Belo e Aeroporto Congonhas nesta semana
Vista do Aeroporto de Congonhas de dentro da estação da Linha 17-Ouro (CMSP)

A Linha 17-Ouro deve ter obras mais visíveis em breve, à medida que a força de trabalho seja ampliada, explicou Julio Castiglioni, presidente do Metrô de São Paulo.

A promessa foi feita após uma visita aos canteiros, detalhada em um post em rede social feito pelo executivo, que assumiu o cargo há cerca de um ano,

“O desafio ainda é bem grande, mas foi muito bom visitar a retomada das obras da Linha 17-Ouro do Metrô de São Paulo na última semana. Um dos pontos altos será a futura estação Congonhas. Tive a chance de já entrar no túnel que vai ligar a estação ao aeroporto, passando sob a avenida Washington Luís”, disse Castiglioni.

A visita do presidente da companhia incluiu não apenas a estação que atenderá o aeroporto, mas também Campo Belo, oude haverá a integração com a Linha 5-Lilás, e o pátio Água Espraiada.

A implantação da Linha 17-Ouro, de monotrilho, é a mais longa já realizada pelo Metrô. O projeto foi licitado no começo da década passada e as obras tiveram início em abril de 2012, portanto, há quase 12 anos.

A previsão atual é que a “fase prioritária”, com oito estações, seja aberta no primeio semestre de 2026.

Estrutura do track-switch (CMSP)

Trem a caminho em breve

“A força de trabalho segue crescendo. As obras civis de acabamento das estações e do Pátio Água Espraiada, assim como a implantação de sistemas, chegou ao patamar de 700 pessoas envolvidas em janeiro”, disse o presidente, informação que já havia sido antecipada por este site.

“A população vai poder ver quando os trabalhos estiverem mais externos, principalmente na avenida Roberto Marinho. Em paralelo, acontece a instalação de sistemas, como escadas rolantes e elevadores na estação Morumbi, por exemplo”, acrescentou.

Julio Castiglioni (quarto da direita para a esquerda) e funcionários do Metrô e das empresas contratadas (CMSP)

As imagens publicadas mostram trabalhos ocorrendo nas estações e, sobretudo, no pátio, onde além da Agis, responsável pela obra civil, a BYD Skyrail está em processo de montagem dos aparelhos de mudança de via.

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Conforme o site deu em primeira mão, o primeiro trem da Linha 17 deverá chegar ao Brasil até junho deste ano.

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16 comments
  1. Muito devagar a movimentação, entra empresa, sai empresa e ta sempre igual, não dá pra entender o que tem nessa linha. Tomara mesmo que engrene.

  2. Essa geringonça é tão absurda que fez o Fura-Fila parecer só mais um projeto levemente problemático.

    Não pensem que a inauguração vai encerrar essa novela. A situação ainda vai piorar bastante quando a linha começar a apresentar os problemas de falta de maturidade do modal vistos na linha 15. E vai chegar ao ápice quando começar a apresentar os problemas estruturais vistos no Expresso Tiradentes.

    1. Diziam a mesma coisa do metrô em 1972. Ainda bem que São Paulo não deu ouvidos a esse tipo de gente anti-progresso.

      1. 2024: “ainda bem que São Paulo não deu ouvidos a esse tipo de gente anti-progresso.”

        2034: “o governo tem que pagar quarenta e dez bilhões de indenização por perdas e danos pra ViaMobilidade sim! Se a linha fosse estatal o dinheiro já estaria na conta. A concessionária assumiu uma série de riscos: os fornecedores de peças faliram, as obras civis apresentaram problemas estruturais, o carrossel sofreu em média 1 colisão com aves a cada 28 dias e o sistema de bilhetagem foi hackeado pelas centrais sindicais! Assim fica difícil investir no Brasil.”

    2. Acho engraçado comentários desse tipo. Além de não agregar em nada, fica torcendo pra que dê errado, que dê problema, que tenha sido um desperdício de dinheiro (???)

      1. Kaian, a despeito de discordarmos do comentário, é a opinião dele e temos de respeitar. Quem sabe quando (finalmente) for inaugurada, a Linha 17-Ouro não muda a percepção do monotrilho para melhor. Até lá, infelizmente o Metrô tem dado pretexto para críticas.

        1. Digo mais… td obra publica é passível de críticas. Agora, uma obra com anos de atraso como essa é passível de entrar pra história como um exemplo de como não fazer. “Torcer contra” é linguajar de quem não faz nada útil na vida e fica na internet arrumando time a ou time b para se sentir incluído em algo. Quem toca a obra não precisa de torcida. Só precisa fazer o trabalho que é pago para fazer.

  3. A estaçao do aeroporto e a da conexão com a linha 5 lilas deveriam ter prioridade total ,alem da cobertura das estaçoes.A falta de cobertura nas estaçoes da um aspecto muito ruim para quem ve de fora, de que nao tem obras.deveriam cobrir primeiro e colocar piso nas estaçoes depois.

  4. Avançar é melhor do que ficar parado. Não devemos culpar homens novos por problemas antigos. Vamos observar o que eles conseguem fazer, e ainda é muito cedo pra proclamar a derrota

  5. nem a muralha da china deve ter demorado tanto tempo para ser feita. essa obra ilustra a incompetência dod governantes na gestão da coisa pública e ilustra também o descaso com a população

  6. essa obra é um mico? com certeza! mas q bom que as coisas estão encaminhado para enfim a linha ser aberta.

  7. O monotrilho é utilizado em vários países como China, Japão, Coreia do Sul e muitos outros. O tempo de construção demorou menos que aqui. O problema não é este modal e sim as empreiteiras que não fazem o serviço direito.

  8. Isso se tornou um “elefante branco”,aonde em época de eleição,vem com datas e mais datas para finalizar e NUNCA cumprem. BILHÕES jogados sabe-se lá aonde. E o povo esperando….. Obra que não tem fim,10 (DEZ) ANOS de ATRASO. É uma VERGONHA!

  9. Só uma correção. A implantação do monotrilho não é a mais longa da história do metrô.

    O pátio e a estação Corinthians Itaquera tiveram suas obras iniciadas em 1976 e concluídas em 1988.

    A expansão Ana Rosa – Vila Prudente da Linha 2 verde teve suas obras contratadas em 1991 e concluídas em 2010.

    A expansão da Linha 1 azul, entre Santana e Tucuruvi foi iniciada em 1987 e concluída em 1998.

    As obras da extensão leste (Itaquera – Guaianazes) foram iniciadas em 1987 e concluídas no ano 2000.

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