O Metrô pretende colocar o sistema CBTC (Controle de Trens Baseado em Comunicação) em funcionamento na Linha 3-Vermelha até dezembro deste ano.
A tecnologia está substituindo o antigo sistema ATC que é usado desde os primórdios da companhia, nos anos 70. Mais moderno e capaz, o CBTC permite que os trens circulem mais próximos uns dos outros de maneira segura.
Também torna as viagens mais regulares já que todas as composições estão interligadas e qualquer comando de velocidade é transmitido automaticamente entre elas.
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O ATC, por sua vez, funciona por blocos, ou seja, trecho da via que são mapeados com sensores nos trilhos. Quando um trem entra em um desses blocos, o bloco anterior fica indisponível para outro trem, criando uma zona de segurança.
No entanto, por conta desse espaçamento físico há um limite para aumentar a eficiência do chamado “carrossel” de trens. Além disso, os trens com ATC acabam tendo um comportamento de anda e pára quando há algum problema à frente.

Implantação lenta
A tecnologia CBTC foi contratada pelo Metrô em 2008 junto à empresa francesa Alstom. Por conta de ser necessário implantá-la sem que as linhas 1-Azul, 2-Verde 3-Vermelha parassem o serviço levou muito para chegar a um nível alto de confiabilidade.
Previsto para ser entregue em 2012, o CBTC só estreou de fato na Linha 2-Verde, a primeira a recebê-lo em 2016, mas a versão final do software ficou pronta apenas em 2019. Na Linha 1-Azul, a operação comercial teve início no ano passado.
Com o novo sistema de sinalização, será possível também utilizar as portas de plataforma de uma forma mais eficiente. As fachadas operam hoje de uma forma mais lenta por conta da ausência de sincronia com o sistema CBTC.