Surgem imagens dos primeiros novos trens da Linha 15-Prata fabricados na China

Lote de 19 composições será fabricado pela CRRC Puzhen em parceria com a Alstom. Primeiras caixas já estão recebendo acabamento
Trem Innovia 300 em fabricação na China
Trem Innovia 300 em fabricação na China em setembro de 2023 (Reprodução)

Os novos trens para a Linha 15-Prata do monotrilho já estão com as primeiras caixas sendo fabricadas na China. É o que revelam novas imagens divulgadas pelo Metrô em uma apresentação a que o site teve acesso.

As duas fotos, registradas no início de setembro, revelam um carro intermediário e um carro dianteiro. As composições estão sendo fabricadas pela CRRC Puzhen na China através de uma join venture com a Alstom..

O contrato firmado com o Metrô é uma extensão do acordo feito a Bombardier, que projetou o modelo, batizado como Innovia 300.

A Alstom assumiu a fabricante canadense e herdou a nova encomenda de 19 novas composições para a Linha 15-Prata. Mas, ao contrário de 26 dos 27 trens originalmente produzidos numa fábrica em Hortolândia, no interior de São Paulo, a empresa francesa preferiu montá-los na China, possivelmente por conta dos custos mais baixos.

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Nota-se que as primeiras caixas estão com a estrutura externa praticamente finalizada e diversos pontos de solda nas extremidades da composição. O interior do carro intermediário ainda está sem acabamento interno.

Composição de monotrilho faz parte de encomenda de 19 unidades para a Linha 15-Prata (Reprodução)

Já o carro cabine apresenta avanços mais consistentes em termos de acabamento. A composição já possui postas instaladas e dispositivos de emergência na parte externa.

A CRRC já forneceu trens do modelo Innovia 300, os mesmos que operam na Linha 15-Prata, para sistemas de monotrilho na China, o que garante maior confiabilidade em sua construção pela experiência já adquirida.

O monotrilho “primo” da Linha 15-Prata de São Paulo (Alstom)

O contrato para a compra de 19 novos trens da Linha 15-Prata foi firmado pelo valor de R$ 543,2 milhões. A compra ainda incluirá mais 8 trens que deverão ser fabricados futuramente. O reforço na frota deverá permitir a operação no trecho entre Ipiranga e Jacu-Pêssego até 2027.

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11 comments
  1. Não existem erros na frota M. Todas as grandes falhas foram consequência de problemas nas vias, não nos trens.

    1. A sim Ivo, aquele espaço para cadeirantes, q fica junto com o espaço para o operador, e também a trepidação, ja fizeram fresagem nas vias e não resolveu este problema.

        1. Mas ja fizeram fresagem nas vias, e o metrô estava buscando um componente de suspensão para os trens para acabar com a trepidação

        1. Vc não entendeu Ivo, talvez pq nunca andou no monotrilho, ali do lado do painel de controle tem un espaço para cadeirantes, mas eles não ficam ali pois tem aquela faixa amarela impedindo. E os operadores tambem não costumam deixar ninguém ficar ali

          1. Você não entendeu. Não existe norma técnica para espaço de cadeirantes em trens, de forma que cada empresa instala o cadeirante aonde acha melhor. O maior problema é que a largura das cadeiras de rodas não é padronizado, fazendo com que o espaço destinado tenha de ser o maior possível

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