ViaMobilidade terá mudanças contratuais na concessão e também com fornecedores

Reuniões deliberaram pela aprovação de aprimoramentos e reequilíbrios de contrato. Instrumentos firmados com a Alstom e Siemens também passaram por mudanças
ViaMobilidade deverá ter seu contrato aditado (Jean Carlos)
ViaMobilidade deverá ter seu contrato aditado (Jean Carlos)

A ViaMobilidade, operadora das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos, encaminhou três aditivos contratuais, sendo o primeiro firmado com o governo do estado e os demais com fornecedores da concessionária.

A confirmação ocorreu em assembleia geral organizada pela concessionária entre agosto e outubro de 2024. A reunião realizada com os acionistas visa obter o aval para o avanço em deliberações estratégicas.

Após discussões e debates, a CCR e o Grupo Ruas decidiram por aprovar a celebração do 1º termo aditivo ao contrato de concessão das linhas 8 e 9. O aditivo visa realizar uma série de reequilíbrios financeiros ao contrato, propõe novos investimentos em sinalização com a implantação do ETCS e também a possibilidade da extensão da Linha 9-Esmeralda para a região central.

Aditivo ao contrato de concessão (Jean Carlos)
Aditivo ao contrato de concessão (Jean Carlos)

A segunda reunião, realizada no final de outubro, deliberou pelo aditamento de dois contratos firmados com a Alstom para o fornecimento de 36 novos trens e com a Siemens (divisão brasileira e espanhola).

No primeiro caso, o atraso na entrega de trens gerou uma série de impasses que deverão ser solucionados neste aditivo. Já o contrato com a Siemens visa regularizar os investimentos no sistema de energia dos ramais.

Aditivo Siemens Alstom (Jean Carlos)
Aditivo Siemens Alstom (Jean Carlos)

Cabe citar que não existe previsão para a assinatura do aditivo contratual, sendo necessário tratativas com a SPI/STM, pastas que gerenciam as concessões e que detém o contrato respectivamente.

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4 comments
  1. O Tarcísio e a Secretaria de Participações e Investimentos são uma mãe para as concessionárias. É aditivo, é linha nova em troca de outra linha de graça, é trecho novo em troca de mais anos de concessão, é desobrigação de fazer estação nova, é encurtamento de linha importante que só vai ficar com uma única estação de integração que vai saturar outras linhas e estações, é cancelamento de projeto e substituição por BRT…

    Os últimos 5 anos foram os piores anos do sistema metroferroviário. Estamos voltando a passos largos para a CPTM se tornar uma Supervia e o Metrô vem perdendo profissionais e toda aquela qualidade que existia antes dessa sanha a favor das concessionárias, que já recebem muito mais por passageiro do que as companhias estatais. Logo logo a tarifa vai explodir. E só tende a piorar ainda mais…

    1. Que qualidade que existia na CPTM? Só funcionários e fãs da empresa (que deprimente) enxergam essa qualidade. A população, judiciário, imprensa e os políticos só enxergam uma estatal incompetente.

      Desafio alguém aqui a apresentar qualquer projeto da CPTM (Linha 5 é do Metrô) em que a estatal tenha projetado, contratado as obras e concluído.

      Apesar de ter recebido mais de R$ 20 bilhões em 30 anos, a CPTM não concluiu um único projeto de modernização.

      Enquanto isso, a extinta Fepasa precisou de US$ 550 milhões para modernizar as atuais Linhas 8 (inteira) e 9 (em sua maior parte) em 15 anos.

      Até a CBTU contratou a reforma da Série 100 (que virou 1100) e entregou os trens reformados para a CPTM. Qual reforma de trens da CPTM deu certo? A do 5550?

    1. O mesmo que concedeu as linhas 8 e 9 para a ViaCalamidade, não é só culpa da gestão atual. Mas foi a gestão Dória que começou a abrir as pernas pras concessionárias. Nem o Serra foi tão nocivo. Aliás, um dos poucos governadores que valorizou a CPTM, ainda que com atrasos e escândalos.

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