Estação Alto da Boa Vista iniciará montagem das portas de plataforma

Equipamento já se encontra na estação e trabalhos devem ser iniciados nos próximos dias. Além dela, Borba Gato e Eucaliptos serão as próximas a contar com as PSDs
Alto da Boa Vista deve ser a 8ª estação da Linha 5 a receber PSDs (GESP)

Mais uma estação da Linha 5-Lilás terá o início da instalação das portas de plataforma. Após Eucaliptos e Borba Gato, agora será a vez de Alto da Boa Vista receber o equipamento de segurança. A Secretaria dos Transportes Metropolitanos confirmou a informação na segunda-feira, 30.

A parada será a oitava do ramal a contar com as PSDs, como também são conhecidas. Curiosamente, Alto da Boa Vista é atualmente a estação menos movimentada da Linha 5-Lilás, com fluxo de passageiros de apenas 7 mil usuários por dia útil, segundo dados de novembro. A estação que mais recebe pessoas no ramal é Capão Redondo, por onde passam em média 104 mil passageiros por dia – ou quase 15 vez o movimento de Alto da Boa Vista.

No entanto, Capão Redondo só deverá receber as portas de plataforma após a conclusão da instalação nas novas estações da Linha 5. A razão é que o trecho original da linha não foi projetado para suportar o peso do equipamento e precisará ter suas plataformas reforçadas.

Atualmente cinco estações contam as portas de plataforma – Adolfo Pinheiro, Brooklin, AACD-Servidor, Hospital São Paulo e Santa Cruz. A Bombardier está finalizando os testes em Eucaliptos, que deve começar a funcionar em breve, enquanto Borba Gato está em meio à montagem da estrutura.

A próxima estação a receber os materiais e começar a montagem deverá ser Moema, cujo equipamento já foi entregue, conforme divulgado pelo Metrô. No relatório mensal de empreendimentos, a companhia revelou que a partir dessa estação a responsabilidade pelos trabalhos será de outra sub-contratada, a empresa chinesa Kangni. Até então, os serviços estavam sob os cuidados da fabricante alemã Pintsch Bamag, que atrasou a entrega dos equipamentos, gerando diversas multas para a Bombardier. Em média, o trabalho de instalação e testes tem levado cerca de dois meses.

Cinco estações possuíam o equipamento em janeiro de 2020

 

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