Após seguidos fracassos, Metrô lança concessão de ‘naming rights’ de Vergueiro e Praça da Árvore

Estações da Linha 1-Azul terão o direito de renomeação parcial leiloado nos dias 3 e 4 de novembro. Companhia até o momento só negociou quatro estações
Estação Praça da Árvore (Jean Carlos)

Os seguidos fracassos na tentativa de negociar os “naming rights” das suas estações não têm demovido o departamento comercial do Metrô de continuar tentando concedê-los. Após não obter acordos para as estações Santana, Brigadeiro e Consolação, a companhia agora tentará vender os direitos de renomeação parcial das estações Praça da Árvore e Vergueiro, ambas da Linha 1-Azul.

Os leilões ocorrerão nos dias 3 e 4 de novembro e não será surpresa se apenas a empresa DSM comparecer às sessões de entrega de propostas, como tem ocorrido com frequência. De fato, apenas outros dois concorrentes chegaram a comparecer em alguns leilões, mas com ofertas irrisórias.

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Até aqui o Metrô aceitou propostas da DSM pelas estações Carrão, Penha, Saúde e Clínicas, esta última a única ainda sem ter uma marca associada por enquanto. A melhor proposta até aqui foi por Carrão, que estabelece uma mensalidade de R$ 168 mil por dez anos de concessão.

Desde então, a DSM tem reduzido suas propostas, o que gerou um impasse já que o Metrô endureceu a negociação e tem se recusado a aceitar os valores oferecidos. Com isso, estações com enorme potencial comercial como Anhangabaú, Brigadeiro, Consolação e Santana acabaram fracassando em vários leilões.

Vergueiro, uma estação que atrai uma grande demanda de estudantes, pode motivar interesse enquanto Praça da Árvore, cercada por um comércio significativo, é uma incógnita.

Estação Vergueiro (Jean Carlos)

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4 comments
  1. Uma incógnita foi essa matéria para muitos leitores. Expliquem melhor esse termo. Eu entendi, mas muitos não entendem, naming rights!

  2. Eu acredito que a proposta foi mais elevada no Carrão, por que o grupo assaì começou no Carrão e estava disposto a pagar um pouco acima da média, uma exceção! Se não tem mais empresas interessadas, a DSM estava é a única e estava negociando , chegando em propostas médias de 110 a 120 mil reais , se tivessem aceitado as propostas no ano passado, hoje já teriamos milhões em receitas adicionais a disposição do metrô ! Conta rápida 69 estações vezes uma média de 110 mil por estação, seriam 90 milhões por ano , em 20 anos seriam em torno de 2 bilhões de reais em receitas através dos naming rights , suficientes para instalar novos sistemas de câmeras full HD na estações para coibir os furtos , roubos, pichações ; e utilizar esse dinheiro para modernizar e instalar painéis solares em todas as estações; outra ideia seria utilizar esse dinheiro para fornecer gratuidade para beneficiários do renda brasil enquanto pertencerem ao programa social , que são pessoas em situação de extrema vulnerabilidade social !

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