O Governador de São Paulo, João Doria, pretende ir à China com presidente da República, Jair Bolsonaro, para juntos inaugurarem um escritório comercial paulista em Shanghai. A comitiva deve estar na maior cidade da República Popular no dia 9 de agosto.
O objetivo do lançamento do escritório é promover projetos em buscas de investidores, e a área de mobilidade está inclusa no projeto de desestatização.
Fazem parte do pacote, 20 aeroportos assim como de 139 km de linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, e outros 79 km do Metrô, além de hidrovias, parques estaduais e o Trem Intercidades (TIC), com 135 km entre Capital, Jundiaí, Campinas e Americana.
Sobre a CPTM, o governo estadual já divulgou que pretende conceder as Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, além da Linha 7-Rubi, junto com os trens regionais. Somando as três ferrovias, a quilometragem chega próxima a conta divulgada pelo palácio dos bandeirantes, já prevendo a extensão da Linha 9 até Varginha.
A respeito do Metrô, o governador não detalhou quais destes projetos contemplam a concessão de linhas existentes, ou se a conta de 79 km diz respeito a novas linhas.
Em um cenário hipotético, se esta quilometragem corresponder a ampliação da malha metroviária, não contando com os projetos que já existem parceiras com o setor privado, como o caso das 17-Ouro e 18-Bronze, a extensão da linha 2-Verde, junto com a 6-laranja, 19-celeste, 20-Rosa e 22-Bordô, chega a quilometragem aproximada dos 79 km divulgados por Dória.
Importante lembrar que linha Verde entrou no radar das concessões em 2017, conforme mostrou o blog na época.
