A retomada da operação das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô pode ocorrer de uma forma inusitada, com a liberação das catracas para o acesso dos passageiros. A condição foi aceita pelo presidente da companhia, Paulo Menezes, em carta enviada ao Sindicato dos Metroviários no início da manhã desta quinta-feira, 23, mas com a concidção de que 100% dos funcionários voltem ao trabalho.
Os quatro ramais metroviários estão fechados desde a madrugada após a entidade decidir em assembléia pela greve. Os trabalhadores da empresa pleiteiam o pagamento de abonos como parte da participação nos resultados do Metrô nos últimos anos.
A liberação das catracas foi autorizada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) como alternativa para evitar a paralisação. Trata-se de uma alternativa que não foi aceita pelo governo do estado em greves anteriores.
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“Considerando a deliberação da categoria, a Companhia informa que liberará as catracas”, disse Menezes. “Para tanto, solicita o retorno imediato de 100% da categoria com a retomada plena das atividades com a maior brevidade para minimizarmos os transtornos oriundos da paralisação”, acrescentou o executivo.
Em nota à imprensa, o Metrô de São Paulo confirmou a proposta de liberar o acesso às linhas, mas lamentou a situação. “A liberação deve gerar prejuízo dificultando ainda a saúde financeira da empresa. A Companhia reforça que tentou todas as formas de negociação, inclusive com a concessão de benefícios como o pagamento de progressões salariais. A empresa também cumpre integralmente com o acordo coletivo de trabalho e as leis trabalhistas.”
