Empresa é selecionada a realizar supervisão de estudo da Linha 16-Violeta

Com proposta de R$ 389 mil, Moretti Engenharia Consultiva foi selecionada pelo Metrô para acompanhar sondagens geológicas do ramal que ligará o Jardim Paulistano a Cidade Tiradentes
Linha 16-Violeta está avançando (Jean Carlos)

No dia seguinte em que bateu o martelo sobre a empresa que irá fiscalizar atividades da Linha 22-Marrom (Cotia-Sumaré), o Metrô de São Paulo também selecionou outra vencedora de uma licitação semelhante, neste caso para supervisão de sondagens geológicas da Linha 16-Violeta.

A sessão pública de recebimento de propostas, realizada nesta quarta-feira (24), contou com a participação de seis concorrentes, que apresentaram valores de até R$ 576 mil.

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No fim, a empresa Moretti Engenharia Consultiva foi apontada como a proponente com a menor proposta, de R$ 388,6 mil, e convocada a apresentar as planilhas de preços e serviços até o dia 29 de maio, próxima segunda-feira.

Caso a documentação esteja correta e o contrato seja assinado nas próximas semanas, a Moretti acompanhará a execução das investigações geotécnicas e sondagens que mapearão as redes de utilidade pública que cruzam o trajeto da Linha 16-Violeta, do Metrô.

A licitação, no entanto, teve uma empresa convocada em fevereiro, a Evolução Engenharia Construção e Administração, mas desde então o Metrô não habilitou a concorrente a assinar contrato.

O novo traçado da Linha 16: esticada até Cidade Tiradentes (CMSP)

As investigações geotécnicas e sondagens são fundamentais para que o Metrô possa validar os estudos iniciais da Linha 16-Violeta e assim fornecer subsídios para o anteprojeto de engenharia e arquitetura e o projeto básico, fruto de outro contrato assinado com o Consórcio Projetista SP L16.

Com inovações tecnológicas como o uso de um tatuzão de diâmetro expandido, estações com elevadores e túneis com 5% de inclinação, a Linha 16 tem o potencial de revolucionar a implantação de linhas subterrâneas.

O ramal pretende ligar a região do Jardim Paulistano, a partir da estação Oscar Freire, passando pelo Paraíso, Cambuci, Mooca e outras áreas da Zona Leste até chegar à Cidade Tiradentes.

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  1. A Linha 16 – Violeta já tem um erro de projeto em termos de rede. A Linha não deveria encerrar seu trajeto em Oscar Freire e sim, avançar mais umas quadras até a Teodoro Sampaio, fazendo integração com as Linhas 20 – Rosa e 22 – Marrom

  2. Considerando que as linhas do metrô são projetadas por meio do software Emme2 (o melhor e mais utilizado do mundo) com projeção de demanda com vários cenários para até 30 anos, onde está o erro?

    Projetar uma linha de metrô não é um mero exercício de ligar mais pontos entre linhas e criar transferências entre todas as linhas possíveis.

  3. Seria melhor expandir a linha laranja em direção a Cidade Tiradentes. Isto economiza tempo e dinheiro, pois não é preciso construir outro pátio para os trens.

    1. É preciso sim, como já foi dito várias vezes. Pátio Morro Grande sozinho não vai dar conta da extensão completa.

  4. O Metrô divulgou que tem um déficit de bilhões, porém tivemos investimento na estação Paulista da concessionária da Linha 4-Amarela que deverá contar com um novo acesso em breve. Trata-se da saída para a rua Bela Cintra foi mais uma vez realizado e bancado pelo Metrô que desembolsou cerca de R$ 2,5 milhões na realização destas obras.
    Considerando que as linhas do metrô são projetadas por meio do software Emme2 (segundo o especialista, o melhor e mais utilizado do mundo) com projeção de demanda com vários cenários para até 30 anos, o lançamento desta linha não seria a admissão de forma velada que os planejadores não confiam na capacidade da Linha 15-Prata até cidade Tiradentes!?
    Se possui capacidade atende como afirmado, por que não concluir? Por que gasto com supervisão de estudo da Linha 16-Violeta cuja conclusão é para daqui 20 anos?
    Este episódio de um lançamento de um projeto futurístico de Linha 16-Violeta nova em paralelo a Linha 15-Prata, após os gestores e planejadores do Metrô chegaram à conclusão lacônica de que a Linha 15-Prata de característica pendular não poderá se expandir além de Jacu Pêssego rumo a Leste sem que aja uma linha para dividir o fluxo, um exemplo típico de quando o barato sai caro, ou seja por conta de um planejamento pífio por conta da alegação de aumento de uma demanda “imprevista” com o risco de colapsar o sistema, apesar das inumeráveis advertências na época da implantação de vários calculistas e sites especializados de sua limitação em relação a densidade populacional da região, em mais uma omissão dos arquitetos planejadores do Metrô de SP (que são os mesmos do governo anterior), demonstrando que estão pressionados politicamente ou completamente desfocados da realidade presente e despreparados para calcular a demanda e o bem estar dos passageiros reduzindo os transbordos e redução do tempo de viagem, além do dimensionamento das obras Metrô ferroviárias, principalmente quando se trata de integração de Linhas.

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