Enquanto rescinde contrato da Linha 17, Metrô confirma COESA à frente da obra da estação Ipiranga

Construtora, em parceria com a Alya, assumiu projeto de implantação da extensão da Linha 15-Prata até Ipiranga. Projeto vai custar R$ 445 milhões e deve ser entregue por volta de 2026
Projeto da futura estação Ipiranga da Linha 15-Prata (GPO/Sistran)

O Metrô de São Paulo formalizou nesta quarta-feira (03) o contrato para a construção da estação Ipiranga da Linha 15-Prata, incluindo extensão das vias, sistemas elétricos, auxiliares, estrutura viária e cicloviária.

O contrato foi assinado com o Consórcio Expresso Ipiranga composto pelas empresas Álya Construtora S.A. e COESA Construção e Montagens S.A. O valor das obras é de R$ 445,1 milhões.

A companhia havia selecionado o consórcio em janeiro, mas concorrentes entraram com recurso administrativo contra a decisão, mas que foi negado.

A COESA faz parte do grupo que está à frente do Consórcio Monotrilhou Ouro, junto da KPE Engenharia. Elas foram afastadas do contrato de obras civis remanescentes da Linha 17-Ouro após não cumprirem o cronograma.

A Álya, por sua vez, é o novo nome dado à Queiroz Galvão, que também faz parte do Consórcio Expresso Monotrilho Leste (CEML), que implantou a maior parte das vias e sistemas da Linha 15.

Entrega em meados de 2026

A construção do novo trecho da Linha 15 tem prazo de 40 meses para a execução das obras. O contrato foi assinado em 28 de abril de 2023, portanto, o prazo para entrega das obras é em agosto de 2026. O contrato finda-se em maio de 2027.

As obras da estação Ipiranga podem ter uma rápida construção, uma vez que o Metrô de São Paulo já forneceu previamente o projeto executivo das obras civis da estação.

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Entretanto, para partes das obras será necessário elaborar os projetos definitivos conforme as diretrizes do Metrô. Estão incluídas nesta condição as obras das vias elevadas, ciclovia, infraestrutura viária, alteamento da rede de alta tensão, sistemas de alimentação elétrica e sistemas auxiliares da estação.

Estação Ipiranga da Linha 15 (CMSP)

A empresa deverá fornecer documentos técnicos das obras que forem implantadas, incluindo memoriais de cálculo e a modelagem em BIM.

A estação Ipiranga vai incorporar inovações como uma micro usina de geração fotovoltaica que poderá diminuir o consumo elétrico da estação em cerca de 40%.

Projeto do gerador fotovoltaico (CMSP)

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9 comments
  1. O Metrô deveria também assumir a reconstrução da Estação Ipiranga da CPTM igual fez em Tamanduateí para integrar tudo no mesmo conjunto, pois até a CPTM se mexer pra modernizar a sua própria estação para integra-la ao monotrilho vai levar muito mais tempo pra ter uma integração adequada por lá! Outro problema é essa empresinha furreca e ridícula, molenga e rastejante que estava na Linha 17 e a deixou em ruínas, espero que não faça o mesmo com essa importante estação da Linha 15 porque com a expansão da Linha 02-Verde e da própria Linha 15 até Jacu – Pêssego Vila Prudente não vai aguentar o fluxo, será muita carga pra aquela estação!

    1. Metrô reformar a estação “da CPTM” pro Tarcísio entregar de mão beijada pra CCR?

      Melhor não, deixa que a eficiente iniciativa privada reforma rs

      1. Até porq a estatal ta sendo muito eficiente em se mexer pra reconstruir ipiranga, não é mesmo João?

    2. Formalizar contratos com empresas que mudam de nome após antecedentes de não conformidade nos atendimentos dos cronogramas em obras semelhantes é um ato de improbidade administrativa e antecedentes desabonadores é desaconselhável, porém para os administradores é considerado normal.
      Racionalizar o uso de energia com a implantação de micro usina de geração fotovoltaica é uma boa iniciativa porém não possuirá nada de inovador e moderno, uma vez que as estações da CPTM já estão em superfície, com abundância de iluminação natural, certamente existem decisões mais importantes, e chamar de “Nova estação Ipiranga”, como de praxe a CPTM sempre é tratada como serviço de 2ª categoria considero um exagero, pois não passa de uma futura anexa terminal do Metrô pois após uma análise mais apurada e detalhada pode se concluir que esta nova estação terminal de acordo com as plantas apresentadas será simples e com acessos as plataformas laterais da velha Estação Ipiranga da CPTM.
      Os problemas maiores do projeto são as questões da integração, funcionalidade, acessibilidade e intermodalidade, comprovadamente inferiores ao que foi feito em Tamanduateí, pois não é que resolveram procrastinar de novo, e ainda não será desta vez e a população desfrutara daquele amplo e moderno Polo Intermodal ou Terminal “Hubber” o Projeto de Intervenção Urbana (PIU) no Ipiranga unificado prometido com inumeráveis utilidades e englobava as terminações das Linhas 5-Lilás e 15-Prata com amplo acesso a ociosa linha central da CPTM existente que aparece na foto anexa e que apareceu em papel nas maquetas ilustrativas por ocasião de propaganda eleitoral enganosa.

  2. A QUESTÃO PRINCIPAL NÃO É O TARCISIO E SIM O METRO COM OS SEUS VICIOS HERDADOS DO PSDB, TENHAM MEMORIA DISSO, QUANTO AO PRAZO 2040 É POUCO JOGA MAIS 10 ANOSKKKKKKKK. VOCE AGUENTAR GREVES DO METRO E FICAR QUIETO É SER MUITO BESTA , ACHAR QUE TÁ CERTO, FUI PREJUDICADO ALGUMAS VEZES EM MEU TRABALHO , POR ESSA HIPOCRISIA.

  3. O Metrô teve 3 greves em 10 anos, vocês são histéricos com isso, é uma loucura de idiotas.

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