Estação João Dias da Linha 9 da CPTM já tem estruturas visíveis

Futura parada está sendo construída pela iniciativa privada e tem previsão de entrega em 2022
A nova estação João Dias, ao lado do conjunto Sigma Towers (iTechdrones)

A futura estação João Dias, da Linha 9-Esmeralda da CPTM, já começa a ganhar suas primeiras estruturas visíveis. Em vídeo aéreo do canal iTechdrones, é possível notar que o acesso da estação passou a contar com colunas e vigas nos últimos dias.

Construída pela Telar, a nova parada está sendo integralmente bancada pela Brookfield, dona do conjunto comercial Sigma Towers, que cedeu parte do terreno para o acesso ao ramal. A previsão é que a obra seja concluída em 2022, mas o ritmo de construção tem sido muito veloz a ponto de membros da CPTM cogitarem sua entrega em 2021.

Mais um sinal da rapidez da implantação foi dado nesta quarta-feira pela CPTM. A empresa lançou uma nova licitação para serviços de engenharia necessários para construir a nova via permanente e rede aérea de tração da estação João Dias. É esse único escopo de responsabilidade da companhia do estado e que chegou a ser incluído no edital de concessão das linhas 8 e 9. Porém, como essa licitação ainda não foi lançada, o custo da adaptação ficará a cargo da própria CPTM, ao que parece.

Como mostram as imagens feitas por um drone, também a plataforma de João Dias começa a ser construída. No trecho norte das obras, com inúmeros funcionários, já são notadas as primeiras paredes que servirão de base para a área de embarque e desembarque da estação.

As primeiras estruturas do acesso da estação (iTechdrones)

Para permitir a implantação da nova estação, a CPTM precisou desviar as vias da Linha 9, que agora passa ao largo do canteiro de obras. Ao contrário de muitas outras estações do ramal, João Dias terá mais escadas rolantes além de um acabamento mais moderno, como mostram projeções divulgadas anteriormente.

A companhia estima que a estação atrairá um público diário de 10,5 mil pessoas. A Brookfield há muitos anos tentava viabilizar a sua construção como forma de tornar seu empreendimento mais atraente e se dispôs a bancar o custo de R$ 60 milhões. Mesmo assim, foi preciso vencer a burocracia do estado para que a doação fosse considerada legal, um sinal impressionante de quão atrasada é nossa legislação.

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