Fim do Serviço 710, da CPTM, pode ser antecipado para julho ou agosto
Operação conjunta das linhas 7-Rubi e 10-Turquesa terá de ser encerrada até novembro, quando a TIC Trens assumirá o primeiro ramal

O Serviço 710, que integra a operação das linhas 7-Rubi e 10-Turquesa, da CPTM, poderá ser encerrado já entre julho ou no máximo agosto, segundo o jornal Diário do Grande ABC.
O veículo de imprensa, no entanto, citou a companhia de estado de forma vaga, afirmando que “a CPTM confirma o término da junção dos dois ramais para meados de julho ou agosto”.
É a segunda vez que o fim de serviço é citado pela imprensa geral, mas sem um posicionamento oficial do governo. Em janeiro, vários sites divulgaram a informação dando como prazo para o encerramento da operação conjunta o mês de setembro.
Na época, este site questionou a estatal, mas a empresa não citou qualquer prazo.

Obras pendentes
A separação da operação dos dois ramais de trens metropolitanos está prevista desde que a TIC Trens venceu o leilão do Trem Intercidades Eixo Norte, que incluiu a Linha 7.
Como a Linha 10 será objeto de outra concessão, as duas linhas não poderão operar em conjunto, ao menos no atual formato.

A TIC Trens tem como meta assumir a operação da Linha 7-Rubi em 26 de novembro, quando se encerra a fase de transição.
Mas o Serviço 710 depende da entrega de algumas obras, como mudanças nas plataformas da estação Barra Funda e, sobretudo, a conclusão da construção de uma subestação de energia na região.
Ela permitirá que a Linha 11-Coral possa operar até Barra Funda e assim cobrir a lacuna deixada pela Linha 7, que deixará de seguir até a Luz.
Para o bem do interesse privado, uma perda significativa no serviço público. Viva o capitalismo dos amigos do privatizador Farsísio de Freitas! A classe trabalhadora que se lasque fazendo mais baldeações de manhã e na volta do serviço.
Vale sempre lembrar que a CPTM estatal, munida de extremo “espírito público”, separou as duas linhas arbitrariamente lá em 1996 e só retomou em 2021 por ordem unilateral de Pedro Moro.
É óbvio que o seccionamento se motiva pela dificuldade de sincronizar duas operadoras diferentes, mas a estatização não é nenhuma garantia da manutenção de serviços de qualidade (vide as escolas e hospitais brasileiras).
Comentário sem nexo nenhum.
Primeiro: As linhas 7 e 10 continuam sendo 2 linhas separadas. O que foi criado é o serviço 710, e não unificação de duas linhas. E o serviço foi implantando após alguns estudos, e não por ordem unilateral do presidente.
Segundo: o trecho Jundiaí – Paranapiacaba da antiga CBTU foi seccionado em duas linhas justamente para melhoria do serviço em ambos os segmentos, principalmente após a integração gratuita com o metrô.
Sobre os hospitais publico e o serviço de saúde pública em geral, você deveria saber que o mesmo em sua grande absoluta maioria, principalmente no estado e municípios paulistas, são geridos por organizações sociais, as famosas OS, que são organizações privadas, muitas inclusive com suspeita de superfaturamento e ligações com políticos. E as escolas, a maioria dos professores são de contratados, não são de efetivos. O seu querido governador, aquele que vc quer como presidente, só coloca temporários mesmo com concurso em andamento para professores. Talvez para ele seja melhor enviar 1,1 bilhões para a CCR do que contratar e pagar um salário digno para professores, não é mesmo?
O pessoal vota em quem sucateia o serviço público e depois reclama do serviço público, mas nunca do político que administra mal kkkk. Vai entender
Estatal divide linha: é apenas para melhorar o serviço. 🤩
Concessionária divide linha: os capitalistas opressores estão lucrando com a humilhação do proletariado! 🤬
As falhas constantes da VM 8 e 9 são apenas uma vitória pírrica da esquerda, em todos os demais serviços a qualidade do privado supera em muito a do estatal. E se o metrô paulista é a única estatal decente do Brasil, não se deve ao “espírito público” do seu funcionalismo com cargo vitalício, mas sim porque o atual presidente Geraldo Alckmin enxergava nele uma grande mina de votos (e deu muito certo).
Para o serviço público brasileiro ser “sucateado”, ele precisaria primeiramente ter sido bom algum dia!
“As falhas constantes da VM 8 e 9 são apenas uma vitória pírrica da esquerda,”
hauhuhauhauhuahuahuahuhauahuhauhauhauhauhauhuahuahuhaua…. como se a “esquerda” controlasse uma empresa privatizada. Pelamor cara, olha o nexo!
Como dito, a separação tinha motivo operacional na época, Fora que também por um bom tempo tinha as obras na Luz, os estudos para definir o que realmente iria se fazer com as estações centrais (finado Projeto “Integração Centro” e tentativas de fazer as estações extras como Bom Retiro, no final tudo descartado). E olha que Alckmin – um tucano e mais à direita na época – pelo pouco que sei, sempre relutava nas privatizações, só fez o da L4 porque houve muita insistência e a Linha 4 demorava para sair (fora o grave acidente em Pinheiros).
Linha 5 hoje privatizada tá um horror. Linha 8 e 9 tá cheia de ambulante e vendedor de passagem falsa e NENHUM JORNALÍSTICO faz uma reportagem sobre. Enquanto isso o “Rei do Ônibus” fica andando com o Derrite…
Exatamente nos o povo que se lasque! Governo podre
Lamentável
Estão fazendo tanto marketing pra implantação do ETCS nas linhas da cptm q ninguém notou que não incluiram nesse pacote o 710 de forma plena, pior vão rebaixar o plano de ter CBTC na L8, L10 e L10 que é equivalente ao ETCS Nível 3, mas votaram por instalar ETCS Nível 2 nas linhas, equivalente ao ATO, um downgrade pra malha em nome da false interoperabilidade dos ramais, simplesmente ridículo
ETCS é a nova muleta do governo e dos entusiastas blog e sites ferroviários. Ninguém questiona o fato de nem na Europa utilizarem ETCS em sistemas metropolitanos, só para trens longo percurso.
A tal interoperabilidade já existe com o ATC atual, qualquer trem da CPTM roda em qualquer linha sem precisar de fazer nenhuma modificação.
Você percebe que todo mundo virou chapa branca quando ninguém questiona o óbvio. E não é tomar lado político, é questionamento técnico e financeiro mesmo.
O projeto original da CPTM, estupidamente, previa a desintegração das linhas mesmo dentro dos três subsistemas herdados: linhas pares receberiam CBTC (nível 3) e linhas ímpares receberiam ATO (nível 2).
Claro, sempre há a opção de construir trens “bivolt” para operar em qualquer linha, mas não havia garantia alguma, por exemplo, de que o reset do trem ocorreria em tempo suficiente para uma operação conjunta com a do serviço 710 – a estatal “imaculada” operou as duas linhas separadas na maior parte de sua existência.
O projeto do ERMTS até pode ser um downgrade para algumas das linhas, mas nenhuma linha atual de “subúrbio” sequer possui a expectativa de ter um serviço tão frequente quanto os das linhas 1 e 3 (que operam em nível 3), e a circulação em superfície é impeditiva para a implantação do sistema “driverless”. Os prejuízos são MENORES que os ganhos!
Se os trens de carga estão usando ETCS, dado que as linhas da antiga CBTU ainda rodam serviços de carga, não tem como, vai ter que por ETCS.