Polêmica vazia? Globo implica com terreno a ser usado para obra da Linha 19-Celeste
Área de 1.000 m² é negociada pelo Metrô com prefeitura em local onde será implantado o Parque do Bixiga

Uma reportagem do programa SP2, da TV Globo, revelou nesta segunda-feira, 2, que o Metrô de São Paulo e a Prefeitura da capital negociam a cessão temporária de uma área de 1.000 m² no terreno do futuro Parque do Bixiga, na Bela Vista.
O local será usado como canteiro de obras para o VSE (poço de ventilação e saída de emergência) da Linha 19-Celeste, onde será encerrada a primeira fase do ramal.
O VSE ficará localizado onde hoje existe um posto de combustível, já o canteiro no futuro parque e também na Praça Pérola Byington serão ocupados temporariamente e então devolvidos à prefeitura.
Trata-se de um procedimento normal e que já ocorreu em outras áreas públicas. Exemplos não faltam nesse sentido como a ocupação da Praça da República durante as obras das linhas 3-Vermelha e 4-Amarela.

Mas, segundo a reportagem, o Parque do Bixiga é reivindicado pela população local “há décadas”. No entanto, a área pleiteada pelo Metrô equivale a menos de 10% do terreno adquirido pela prefeitura em 2023 por R$ 65 milhões.
O parque terá, portanto, cerca de 11 mil metros quadrados no total e 10 mil metros quadrados já sem influência da obra.
Linha 19 vai transportar 600 mil pessoas e deve ficar pronta em 2031
Segundo Metrô, a região onde o poço ficará é bastante adensada, e que outras alternativas são distantes e complicadas no aspecto logístico.
A Linha 19-Celeste terá 17,6 km de extensão e 15 estações e ligará Guarulhos à região central da capital. Ela deve atrair cerca de 600 mil usuários por dia quando estiver pronta.

O Metrô lançou três licitações de obras civis que terão o pregão realizado no começo de julho. A intenção é que a construção comece em 2026 com entrega em 2031.
A pergunta que fica no ar é saber se realmente existe uma polêmica nesse assunto ou se houve exagero do jornal. Com a palavra, nossos leitores.
Acho importante a mídia especializada debater esse tipo de questão com a mídia tradicional, mas acredito que nem a própria Globo se leva à sério hoje em dia. A mesma Globo que fala sobre ESG, descarbonização e “cuidar do globo”… Vai entender essa gente né.
Tempestade em copo d’água, mas já estou acostumado com esse tipo de teor e abordagem em reportagens da emissora. Quando informaram que seriam apenas 10% de ocupação do terreno, já me resignei. O pior, sinceramente, pra mim, não foi nem isso, foi terem colocado a opinião de uma mulher, sem qualquer ressalva ou concessão, em tom quase condenatório à obra do metrô, porque teria de ‘ouvir barulho demais’, e o que ela queria era parque, não ‘obra de metrô’ 🤷🏼🤦🏼🤦🏼. Depois, acabaram a matéria da forma que eu esperava, citando atraso em obras do metrô, inclusive ocupando área de um parque e desejando que, nesse caso, isso não ocorresse, o que, aí sim, se configuraria um grande problema digno de uma reportagem. Como a terminaram desse jeito, então, fiquei de boa, do tipo: ‘deram uma arrumadinha, blz, é só mais uma matéria deles desse tipo’ kkk.
Alguem na emissora esta sem ter oque fazer. Que tal essa pessoa vir aqui na regiao do capao redondo e jardim angela tratar de algum assunto mais importante?
Quando vi a chamada da matéria da TV fiquei assustado, realmente foi de um sensacionalismo irresponsável. Uma pena pois seria uma boa oportunidade de questionar efetivamente a Prefeitura pela falta de projeto do parque e o próprio Metrô, que interditou parte da ciclovia da marginal pinheiros a mais de 10 anos, sem previsão de devolução.
Discussão vazia, outras áreas da cidade já passaram por isso. Inclusive o Parque das bicicletas na avenida Ibirapuera e o metrô devolveu-a a cidade de forma linda e maravilhosa!!
Esse terreno já era discutido desde o imbróglio entre o Zé Celso/Teatro Oficina e o Sílvio Santos, que queria levantar prédios ali.
Os VSE são desativados após a conclusão das obras?
VSE é um poço de ventilação, sempre é mantido em uso. O que vai ser desativado depois é o canteiro de obras.
Ah, pronto. A população do entorno que encheu o s… e a culpa é da globo. A população mostrou um ponto e globo foi ver esse ponto, só isso. Não é problema dela e sim da população do entorno.
isso!
Sempre tem gente fazendo ou falando m*rda, então a culpa é do jornal sim, pois devemos ignorar esse tipo de gente, não dar palco pra eles.
Lembro de um matéria do Jornal Hoje sobre economia de energia, na qual instruíram os telespectadores a desligar o microondas e, na época, o videocassete das tomadas pois o relógio desses aparelhos consumia energia e, ao fim de um ano, geraria uma economia de algo em torno de menos de 3 reais, hehehe.
A verdadeira tristeza dessa notícia é que agora é praticamente confirmado que não existirá uma estação entre Anhangabaú e Bela Vista na linha 19.
O único local adequado pra essa estação seria justamente nesses entornos desse elevado Júlio Mesquita e desse parque.
Seriam 800 metros entre a estação Anhangabaú e a estação “Bixiga” e mais 800 até a estação Bela Vista, mas agora aparentemente serão 1,6KM sem estação nenhuma entre as linhas 3 e 6.
Numa região extremamente adensada no centro de São Paulo.
É ridículo o que se tornou a equipe de planejamento do Metrô.
Ainda existe possibilidade, a estação provavelmente nunca foi cogitada na praça e sim bem a frente dela por conta do túnel rodoviário embaixo da praça, mas a confirmação do vse naquele posto de gasolina já é mto velha, faz mto tempo q esses terrenos já foram apontados pra desapropriação, embora seja muito perto duma possível estação, todo o trecho entre esse vse e a estação Anhangabaú é mto adensado com prédios altos, era prudente levar o VSE mais pra frente.
Sabendo disso se a estação jaceguaí, ou seja lá qual for o nome final dela sair, deve se localizar entre a Rua Humaitá e Rua Condessa de São Joaquim, ficando a mais ou menos 650m de bela vista, e bela vista a 760m de brigadeiro, se bela vista for construída ao sul da estação da L6.
Não me surpreenderá se matarem essa estação.
Vitimaram duas estações centrais da Linha 4 Amarela no passado, por que iriam mudar isso agora?
Era pra ter uma estação na região da praça Roosevelt e outra entre República e Luz, mas claro que removeram.
Mesma coisa na estação Angélica da Linha 6.
Uma linha com muitas estações (com pouca distância entre uma e outra) aumenta o tempo de viagem e, por conseguinte, diminui consideravelmente a atratividade da linha nas conexões com a rede (por se tornar uma viagem mais demorada, ao invés de mais rápida).
Desse modo, as pessoas vão preferir continuar pelos trajetos de sempre, não distribuindo bem a demanda pela rede e, portanto, não reduzindo a pressão sobre as estações e os trechos já existentes (mais antigos).
Sem contar também que custa caro construir uma estação para depois ter pouca demanda.
Se a Linha 4 tivesse mais estações no seu trecho central (uma entre República e Luz é inimaginável), a linha poderia se tornar menos atrativa e não desafogar o trecho central da Linha 1 como a L4 fez.
A L4 poderia sim ter mais estações (ser ampliada) após Luz.
Não existe esse papo de linha menos atrativa em São Paulo.
É um absurdo terem eliminado a estação Rio Branco da Linha 4.
É relativo. Sé e Liberdade são distantes por pouco mais de 500 metros. E não se vê problemas na operação por causa de curta distância.
Se isso fosse verdade, os metrôs de Madrid, Paris, Moscou e outras cidades com distância entre estações ainda menor, coisa de 300, 400 metros, teriam um monte de problemas todos os dias.
Metrô planeja, apresenta os estudos e no final a canetada é sempre “politica”. Concordo que a estação Jaceguai vai fazer muita falta, mas como ainda nem tem anuncio dessa “segunda fase” da L19 é esperara pra ver…
Sempre vamos lembrar que a linha 20 foi criada para atender a avenida Faria Lima com quatro estações e só serão duas agora.
Essa não foi nem culpa da Globo. O Metrô vem cortando algumas estações do projeto. Era pra sair uma estação do lado do Mercado Municipal. Cancelaram e puxaram a futura Pari (ou Cerealista) pra mais perto do Mercado.
Já que vão usar uma área na Bela Vista, bem próxima da Av. Paulista, por que os “planejadores gênios” não empurram já o trecho da LINHA 19 até a Estação Brigadeiro pelo menos?
Isto sim deveria ser motivo de “polêmica”: por que não chegar logo de uma vez à Av. Paulista no mínimo?
Do jeito que será feito, em vez de a L19 captar demanda da L2 (que será a única nessa história toda que vai precisar de socorro de verdade!!!), ocorrerá ao contrário: a L2 que vai captar demanda da L19 e desafogá-la em Dutra!!! Sem sentido isso. A linha mais lotada é a que ainda ajuda as outras. É o poste mij@ndo no cachorro.
Sem contar também que vai dar uma sobrecarga desnecessária em Anhangabaú (L3) e São Bento (L1).
As últimas projeções de demanda/carregamento mostram que a presença da L19 (entre Bosque Maia e Anhangabaú apenas) retira, na hora de pico da manhã, SOMENTE 3 mil passageiros por hora do sentido Cerro-Corá da L2.
São 68 mil passageiros/hora/sentido de carregamento na L2 em Dutra SEM a L19.
E 65 mil pass/h/sentido na L2 em Dutra com a L19 (finalizando em Anhangabaú).
Ou seja, na prática, NADA muda na superlotação/saturação da L2.
3 mil passageiros/hora/sentido a menos não vão fazer nem cócegas na superlotação/saturação da L2 quando esta chegar à Dutra.
O problema não é a presença ou não da L19, mas sim a expansão da L2 para Guarulhos.
E, para minimizar parte do problema, a L19 PRECISA chegar até a Estação Brigadeiro pelo menos!
E não somente isso.
A L5 precisa ir para a zona leste, via Estação Ipiranga.
A L15 precisa se encontrar com a L6 também (na futura Estação São Carlos-Parque da Mooca).
A L10 precisaria/poderia transformar o loop interno (Mauá—Luz) em EXPRESSO no sentido de fluxo de cada pico (diminuindo a sobrecarga e dependência em Tamanduateí/L2), utilizando também a via central entre Tamanduateí e o Brás, a qual está ociosa, e absorvendo o serviço (e a oferta) do “Expresso L10” para o loop interno (sem reduzir a oferta total da L10 nos picos).
E assim por diante (etc.).
Agora precisa fazer milhões de coisas para consertar o ERRO grave de expandir uma linha superlotada (L2 chegando a Penha) de Penha para Guarulhos.
E quem defende isso certamente não defenderia uma possível (hipotética) expansão da L3 de Itaquera para Cidade Tiradentes.
Se isto soaria absurdo (devido ao limite físico que cada linha possui), então a expansão da L2 para Guarulhos, após Penha, é igualmente absurda!