O governo do estado de São Paulo abriu um crédito de pouco mais de R$ 20,5 milhões em favor da Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI), segundo o decreto nº 69.403.
A quantia suplementar ao orçamento da pasta ficará disponível para uso nos projetos de concessão das linhas 4-Amarela, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade.
Em relação ao ramal de metrô operado pela ViaQuatro, a discriminação cita o “acompanhamento do serviço de transporte da Linha 4”. Possivelmente, os recursos podem custear os estudos de implantação da expansão da linha até Taboão da Serra, cujas obras estão previstas para serem iniciadas nas próximas semanas.
O governo decretou recemente as primeiras desapropriações de terrenos onde serão construídos os poços de ventilação e a estação Taboão da Serra.
Já a menção às linhas 11, 12 e 13 aparece como “apoio à PPP das Linhas 11, 12 e 13 de trens”. Como se sabe, a SPI irá leiloar o chamado Lote Alto Tietê, que compreende os três ramais hoje operados pela CPTM.
A previsão é que o leilão ocorra no dia 28 deste mês e repasse para a iniciativa privada a operação das linhas de trens metropolitanos bem como prevê o investimento na expansão e modernização da malha sobre trilhos.
Nova organização
Com um perfil voltado a concessões, o governo Tarcísio de Freitas promoveu alterações significativas na estrutura que acompanha a expansão e a operação da rede metroferroviária.
Um dos primeiros atos foi “esvaziar” a Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM), que antes acumulava a gestão do transporte público no estado. Todos os novos projetos que envolvem parceiros privados foram assumidos pela SPI, criada pela gestão.
Recentemente houve uma nova mudança, com a Artesp, agência reguladora de transportes, ganhando porte e responsabilidades. Entre elas está a maior parte das atribuições da EMTU, que será extinta, além de acompanhar as concessionárias de trens como ViaQuatro, ViaMobilidade, TIC Trens e Linha Uni.
