A apenas três dias da sessão pública de entrega de propostas, o Metrô de São Paulo anunciou a suspensão da licitação de aquisição de 44 trens para reforçar a frota das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha.
O certame, lançado em dezembro do ano passado, tinha como data de realização 21 de março. Segundo a companhia, a suspensão ocorre “em virtude da necessidade de maior prazo para a análise dos pedidos de esclarecimentos complementares” e a pedido da Secretaria dos Transportes Metropolitanos.
Com orçamento na casa dos R$ 3,5 bilhões o futuro contrato de fabricação das composições da Frota R é aguardada com ansiedade pela indústria ferroviária que não recebe uma encomenda de trens convencionais do Metrô há bastante tempo.
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O prazo enxuto, de apenas três meses para analisar os detalhes do edital, surpreendeu já que há muitos aspectos que tornam a a disputa um tanto complexa.
Os novos trens terão, por exemplo, que obedecer o padrão GoA4, que automação plena, mas deverão prever uma espécie de cabine removível para isolar o operador no início da operação.
O projeto das composições deverá incluir paineis informativos, tomadas USB e um sistema de informações sobre as condições operacionais dos trens em tempo real.
O prazo de execução do contrato é de 65 meses, mas o primeiro trem terá de ser entregue 21 meses após a assinatura da Ordem de Serviço.
Dos 44 trens, 22 deverão ser usados na extensão da Linha 2-Verde enquanto a outra metade deverá ser distribuída pelas linhas 1-Azul e 3-Vermelha.
