A PPP do Trem Intercidades (TIC) deverá incluir, além da construção do trem expresso entre São Paulo e Campinas, a operação da Linha 7-Rubi da CPTM. A iniciativa privada, porém, está preocupada com um possível “efeito ViaMobilidade” nos primeiros anos de operação.
Segundo reportagem publicada pela Revista Ferroviária, paira no ar um ar de atenção com a operação do trem metropolitano. A primeira concessão deste tipo de operação, nas linhas 8 e 9, gerou repercussão negativa.
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Apesar da promessa de grandes investimentos, o começo de operação da ViaMobilidade nos trechos oeste e sul de trens metropolitanos não só rendeu uma má reputação para a empresa, como também intervenções do Ministério Público.

Quase a ponto de ver a concessão ser contestada na Justiça, um Termo de Ajustamento de Conduta foi firmado com a promessa de que atuações emergenciais fossem realizadas para elevar o padrão de qualidade das linhas.
A Linha 7-Rubi possui complexidades iguais ou ainda maiores que as linhas 8 e 9, que eram consideradas as “jóias da coroa” da CPTM. Com uma infraestrutura antiga em todos os sentidos possíveis o ramal é mantido, em boa parte, graças à experiência de quem lá atua.

O grande temor está em uma fase de transição mal planejada. Isso poderia gerar impactos tão severos como os ocorridos nas linhas 8 e 9.
As mudanças do edital envolvem aumentar a fase pré-operacional de 210 para 360 dias. Além disso, o governo garantiu o repasse dos 30 trens da Série 9500 pela CPTM ocorrerá desde o primeiro dia, com toda a frota mobilizada e em condições operacionais.
Além disso, a concessionária deve ter a possbilidade de alugar equipamentos junto à CPTM, para permitir a manutenção das condições de zeladoria do trecho, algo que não foi executado com sucesso na ViaMobilidade devido a retirada de equipamentos do trecho. Outro ponto a ser colocado é o empréstimo de funcionários da estatal para aumentar a curva de aprendizado durante a fase de transição.