Quase dez meses após tentar vender os direitos de renomeação da estação Praça da Árvore (Linha 1-Azul), o Metrô voltou a publicar licitações para de “naming rights”, desta vez das estações Anhangabaú e Brigadeiro. São as primeiras concessões desse tipo na gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Os leilões estão marcados para ocorrer em 31 de outubro (Anhangabaú) e 1º de novembro (Brigadeiro), ambos às 10:00h, à Rua Boa Vista, 175 – 2° andar.
O modelo de concessão, baseado em permitir a associação de marcas comerciais com a denominação das paradas, foi lançado pela gestão Doria/Garcia, mas decepcionou pelo baixo interesse.
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Apenas uma empresa, a DSM Marketing, venceu quatro leilões, das estações Saúde, Penha, Carrão e Clínicas, repassando o privilégio de três delas para os verdadeiros anunciantes, as marcas Ultrafarma, Besni e Assaí Atacadista.
Em geral os lances foram abaixo da expectativa do Metrô e alguns casos foram necessárias algumas rodadas para chegar num patamar aceitável.

A modelagem da concessão é contrária a adotada pelo próprio Metrô na publicidade em trens e estações. Nesse caso, a companhia do estado concedeu a gestão do serviço para uma empresa especializada e recebe uma participação pelos negócios gerados.
Nos “naming rights”, a venda é direta e individual, porém, o edital permite que intermediários assumam o contrato. Com isso, os verdadeiros interessados em exibir suas marcas acabam fechando negócio com o detentor do direito, como ocorreu com a DSM.
Ainda não é possível saber se a área comercial do Metrô reviu a modelagem desta vez já que os documentos dos dois editais só serão divulgados nesta quinta-feira, 31.
A estação Anhangabaú passou por duas tentativas de leilão mas sem sucesso. Com Brigadeiro, o Metrô chegou a realizar quatro rodadas de concessão sem obter um valor aceitável pelo direito.