O Metrô de São Paulo solicitou oficialmente à Secretaria do Verde e Meio Ambiente de São Paulo a Licença Ambiental de Operação (LAO) para a extensão de 550 metros da Linha 15-Prata após a estação Jardim Colonial.
Trata-se de um dos primeiros passos que permitirão que a área de manobras, atualmente em finalização, seja usada na operação do ramal de monotrilho. O consórcio CEML está perto de concluir o projeto e já até liberou o viário abaixo das vias recentemente.
Já o Metrô tem fechado a Linha 15 aos fins de semana para realizar modificações no sistema CBTC que permitirão que os trens possam manobrar após a estação Jardim Colonial. Quando isso ocorrer, será possível integrar o carrossel de trens de Vila Prudente até a nova estação, sem necessidade de baldeação em São Mateus.
Atualmente, o passageiro precisa desembarcar em São Mateus e utilizar um trem que circula apenas até Jardim Colonial por conta da ausência de um track-switch, mecanismo que permite que o monotrilho mude de via.
A companhia tem prometido entregar as melhorias no quarto trimestre, mas não será surpresa se a extensão até Jardim Colonial comece a funcionar já em setembro. Além dela, o Metrô deve finalizar a outra extensão operacional, após Vila Prudente. Nesse caso, o objetivo é oferecer mais viagens na linha já que o novo aparelho de mudança de via permitirá estratégias mais eficientes no carrossel.
