Tem sido em ritmo de conta-gotas, mas as obras remanescentes da Linha 17-Ouro do Metrô avançaram para novas fases após meses de lentidão. O combalido consórcio Monotrilho Ouro, formado pelas empresas KPE e Coesa (parte do grupo OAS), está na reta final de lançamento das vigas-trilhos no trecho da Marginal Pinheiros, após o deslocamento do ponto de pega para uma posição próxima à futura estação Morumbi.
Mas não é apenas isso. A responsável pelas obras civis enfim iniciou a colocação de telhas na estação Aeroporto Congonhas. Por enquanto, trata-se da primeira camada, que receberá a aplicação de isolamento térmico, para depois ser instalada a telha superior. Em paralelo, funcionários da empresa estão preparando a estação Vereador José Diniz para receber a cobertura metálica – vale lembrar que ela foi a primeira a receer a estruturas do telhado, anos atrás.

Outra novidade no empreendimento é a presença de um “carro gabarito”, uma espécie de veículo que percorre as vigas-trilho para realizar o levantamento técnico que servirá de base para a fabricação e montagem das passarelas de emergência e seus guarda-corpos.
Alimentação de energia
Apesar dos avanços, a Linha 17 continua a ser um projeto cuja execução traz mais perguntas que respostas. O mesmo consórcio, por exemplo, precisará finalizar minimamente o pátio Água Espraiada para a chegada do primeiro trem da BYD, no final do ano.

Por fim, há o contrato para alimentação de energia, que teve de ser relicitado neste ano após dois consórcios terem feito muito pouco até aqui. O certame, no entanto, está suspenso após recurso de um dos concorrentes em junho.
