Obras da Linha 17-Ouro entram lentamente em nova fase

Perto do fim dos içamentos de vigas-trilho na Marginal Pinheiros, consórcio iniciou instalação de telhas nas estações e preparação para montagem de passarelas de emergência
“Carro gabarito”: veículo será usado para preparar as passarelas de emergência (CMSP)

Tem sido em ritmo de conta-gotas, mas as obras remanescentes da Linha 17-Ouro do Metrô avançaram para novas fases após meses de lentidão. O combalido consórcio Monotrilho Ouro, formado pelas empresas KPE e Coesa (parte do grupo OAS), está na reta final de lançamento das vigas-trilhos no trecho da Marginal Pinheiros, após o deslocamento do ponto de pega para uma posição próxima à futura estação Morumbi.

Mas não é apenas isso. A responsável pelas obras civis enfim iniciou a colocação de telhas na estação Aeroporto Congonhas. Por enquanto, trata-se da primeira camada, que receberá a aplicação de isolamento térmico, para depois ser instalada a telha superior. Em paralelo, funcionários da empresa estão preparando a estação Vereador José Diniz para receber a cobertura metálica – vale lembrar que ela foi a primeira a receer a estruturas do telhado, anos atrás.

Funcionários preparam telhado da estação Vereador José Diniz (CMSP)

Outra novidade no empreendimento é a presença de um “carro gabarito”, uma espécie de veículo que percorre as vigas-trilho para realizar o levantamento técnico que servirá de base para a fabricação e montagem das passarelas de emergência e seus guarda-corpos.

Alimentação de energia

Apesar dos avanços, a Linha 17 continua a ser um projeto cuja execução traz mais perguntas que respostas. O mesmo consórcio, por exemplo, precisará finalizar minimamente o pátio Água Espraiada para a chegada do primeiro trem da BYD, no final do ano.

Telhas na estação Aeroporto Congonhas (CMSP)

Por fim, há o contrato para alimentação de energia, que teve de ser relicitado neste ano após dois consórcios terem feito muito pouco até aqui. O certame, no entanto, está suspenso após recurso de um dos concorrentes em junho.

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    1. Comparando com a linha 15-prata, essa linha 17-ouro parece bem mais curta, mas mesmo assim é uma eternidade pra terminar e pelo andar da carruagem será mais uns três anos, no mínimo. Realmente em nenhum ponto do trajeto aparenta estar próximo de estar finalizado. Como bem escreveram, muitas ações judiciais, muitos consórcios, e trabalho mesmo que é bom, bem aquém do esperado e isso na maior metrópole do país.

  1. Bem que o site poderiam voltar a fazer aquelas atualizações periódicas sobre o andamento das obras do Metrô e da CPTM.

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