A ViaMobilidade colocou o primeiro trem da Série 8900 para realizar testes operacionais durante a madrugada nas linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda – confira o vídeo no final do texto.
Segundo a concessionária, a primeira composição circulou em vias operacionais a partir de segunda-feira, 3 de abril. Até então, o trem havia se movimentado apenas em trilhos do pátio de manutenção Presidente Altino, em Osasco.
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Os testes em ambiente operacional são fundamentais para que a nova série seja comissionada, ou seja, aprovada para ser utilizada no transporte de passageiros.
A ViaMobilidade encomendou 36 trens à Alstom, que os monta em sua unidade em Taubaté, interior de São Paulo. O cronograma, no entanto, está levemente atrasado já que previa a entrega do primeiro trem 18 meses após a assinatura do contrato de concessão. A composição só foi entregue em 28 de fevereiro.
A expectativa é que mais seis trens sejam recebidos neste semestre, já a estreia operacional é aguardada para maio. A partir daí, a ViaMobilidade passará a devolver parte dos trens recebidos da CPTM, começando pela Série 8500, as mais modernas hoje em uso. Depois serão retornados os trens da Série 7500 e 7000, nesse caso, os mais novos.
Prazo até março de 2024
No fim do processo, a ViaMobilidade terá à sua disposição seis trens da Série 5400 (Frota B), 19 trens da Série 7000 (Frota C) e 36 novos trens da Série 8900 (Frota A).
Essas unidades devem contribuir não apenas para oferecer mais conforto aos passageiros, já que dispõem de recursos mais modernos e eficientes, como também reduzir a demanda por energia elétrica, um dos gargalos da infraestrutura.
Veja também: Raio-X da Série 8900, conferindo o exterior do novo trem
Resta ainda entender como a empresa privada irá distribuir a nova frota nos dois ramais. Atualmente, a ViaMobilidade utiliza 18 composições na Linha 8 e 20 na Linha 9, mas com um desempenho melhor, será possível oferecer maior oferta de viagens com uma quantidade pouco maior de trens.
Por contrato, os 36 trens deverão entrar em serviço até março de 2024. Até lá, resta torcer para que os problemas crônicos sejam amenizados, pelo menos.
