Propostas para ampliação da estação Santo Amaro da Linha 5 serão entregues em dezembro

ViaMobilidade afirmou que duas empresas foram contratadas para apresentar projeto de pré-construção. Retomada será feita com a “melhor solução técnica”, diz concessionária
A estrutura da passarela que desabou em agosto de 2021 (iTechdrones)

A ViaMobilidade, concessionária responsável pela Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo, afirmou ter contratado duas empresas para apresentarem projetos de recuperação das estruturas de ampliação da estação Santo Amaro.

Segundo a operadora do ramal, as duas concorrentes entregarão suas propostas técnicas até dezembro, quando então a ViaMobilidade analisará aspectos de segurança e qualidade sem que seja possível alterar o projeto original.

“As obras serão retomadas com aquela que apresentar a melhor solução técnica para conclusão da obra”, disse a concessionária em nota, sem revelar quando pretende reiniciar os trabalhos no local.

Como o site mostrou na semana passada, a ViaMobilidade contratou uma empresa de estruturas, a Nacional Indústria Mecânica, para analisar o estado das estruturas das passarelas que foram deixadas no entorno da ponte estaiada desde agosto do ano passado, quando houve o desabamento de uma seção.

A concessionária foi questionada sobre os próximos passos do processo de recuperação, mas não houve pronunciamento, ao contrário de agora, quando foi solicitado um panorama da situação pelas redes de TV Globo e Bandeirantes além do site G1.

Ferragens da estrutura que desabou na estação Santo Amaro (iTechdrones}

As obras de ampliação da estação Santo Amaro estão entre os requisitos do contrato de concessão e deveriam ter sido concluídas em 25 de janeiro deste ano. Os trabalhos já estavam atrasados quando houve o desabamento.

Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, as investigações sobre o acidente apontaram a “identificação de questões de natureza executiva e relacionadas ao detalhamento dos projetos que, isoladamente ou em conjunto, contribuíram para o cenário do colapso“. Traduzindo, erros tanto no projeto quanto na execução dos trabalhos, mas que não foi possível “mensurar o grau de contribuição de cada uma dessas questões“.

A ViaMobilidade afirmou ainda que “assumiu os custos decorrentes e o atraso das obras não irá onerar os cofres públicos”. Apesar disso, há um processo administrativo instaurado pelo governo para estipular uma possível multa pelo atraso na entrega do projeto.

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