Quase um ano depois de assumir a operação da Linha 5-Lilás, do Metrô, a concessionária ViaMobilidade iniciou nesta quarta-feira (31) uma série de obras de melhoria da estação Capão Redondo, terminal do ramal na região Sul de São Paulo.
Os trabalhos preveem a expansão e adequação dos acessos da estação, aberta em 2002 na primeira fase da linha. O acesso do edifício, por exemplo, será ampliado e receberá novos bloqueios para aumentar a fluidez do público. Haverá também uma passagem exclusiva para o terminal de ônibus anexo de forma a encurtar o tempo de deslocamento.
A ViaMobilidade também melhorará a acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção, com a construção de uma rampa na calçada que tomará o lugar de uma escadaria atualmente. Para abrir espaço para esse novo fluxo, as máquinas de recarga serão reposicionadas.
Os trabalhos devem durar até a primeira quinzena de novembro e não afetarão a operação da linha. Ao final das obras, o acesso terá capacidade 40% maior e em linha com a atual demanda da estação de 100.000 passageiros em dias úteis. Desde a ligação com as estações Santa Cruz da Linha 1-Azul e Chácara Klabin da Linha 2-Verde, o ramal pulou de um movimento diário de 320 mil passageiros em agosto do ano passado para quase 600 mil pessoas em dias úteis.
Concessão
As obras sob responsabilidade da ViaMobilidade também envolvem a modernização e ampliação da estação Santo Amaro, ponto de conexão com a Linha 9-Esmeralda. Nesse local está um dos maiores gargalos do ramal por conta da estação construída em formato de ponte estaiada. Com poucos acessos, ela dificulta o deslocamento dos passageiros até sua homônima da CPTM. A concessionária deverá ampliar essa estrutura além de melhorar o fluxo na própria estação Santo Amaro da CPTM. Os trabalhos, ainda não têm uma data exata para começar.
A ViaMobilidade começou a operar a Linha 5-Lilás no dia 4 de agosto do ano passado após um período de transição em que acompanhou o Metrô. A empresa é alvo de uma ação judicial do Ministério Público que questiona a possibilidade de as empresas Andrade Gutierrez e Grupo Ruas terem participado e vencido a licitação por conta de pendências com o poder público.
