Os seguidos fracassos na tentativa de negociar os “naming rights” das suas estações não têm demovido o departamento comercial do Metrô de continuar tentando concedê-los. Após não obter acordos para as estações Santana, Brigadeiro e Consolação, a companhia agora tentará vender os direitos de renomeação parcial das estações Praça da Árvore e Vergueiro, ambas da Linha 1-Azul.
Os leilões ocorrerão nos dias 3 e 4 de novembro e não será surpresa se apenas a empresa DSM comparecer às sessões de entrega de propostas, como tem ocorrido com frequência. De fato, apenas outros dois concorrentes chegaram a comparecer em alguns leilões, mas com ofertas irrisórias.
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Até aqui o Metrô aceitou propostas da DSM pelas estações Carrão, Penha, Saúde e Clínicas, esta última a única ainda sem ter uma marca associada por enquanto. A melhor proposta até aqui foi por Carrão, que estabelece uma mensalidade de R$ 168 mil por dez anos de concessão.
Desde então, a DSM tem reduzido suas propostas, o que gerou um impasse já que o Metrô endureceu a negociação e tem se recusado a aceitar os valores oferecidos. Com isso, estações com enorme potencial comercial como Anhangabaú, Brigadeiro, Consolação e Santana acabaram fracassando em vários leilões.
Vergueiro, uma estação que atrai uma grande demanda de estudantes, pode motivar interesse enquanto Praça da Árvore, cercada por um comércio significativo, é uma incógnita.
