Estação Chucri Zaidan recebe primeira escada rolante

Parada da Linha 17-Ouro é a segunda a contar com equipamento. Segundo presidente do Metrô, vigas-trilho começarão a ser lançadas em setembro enquanto coberturas passarão a ser instaladas até o final do ano
Primeira escada rolante chega à estação Chucri Zaidan (CMSP)

Após meses de trabalhos discretos, a estação Chucri Zaidan, da Linha 17-Ouro, recebeu nesta madrugada sua primeira escada rolante. A informação foi divulgada pelo presidente do Metrô, Silvani Pereira, em seu perfil em redes sociais.

Embora seja um marco importante para uma obra problemática, o contrato de instalação de escadas rolantes foi assinado com a TK Elevadores Brasil, ou seja, não faz parte do escopo da Coesa Engenharia, empresa que assumiu as obras civis complementares do ramal de monotrilho.

A empresa, que acaba de ganhar uma sócia no projeto, a KPE Engenharia, ainda segue com atividades em ritmo lento.

Silvani, no entanto, deu alguma esperança de que a obra terá uma evolução mais significativa nos próximos meses. O executivo revelou em uma resposta a um seguidor que o lançamento das vigas-trilhos que faltam começará em setembro.

A Coesa tem preparado alguns trechos das estruturas das vias na Marginal Pinheiros para receber as vigas, mas não havia ainda uma previsão sobre seu lançamento.

Fornecimento das escadas rolantes e elevadores está a cargo da empresa TK Elevadores Brasil (CMSP)

Outra informação compartilhada pelo presidente do Metrô é sobre o início da instalação das estruturas metálicas das coberturas. De acordo com ele, elas estão sendo fabricadas e devem começar a ser entregues até o final do ano.

Apesar disso, ainda persiste a impressão de que há muito a fazer. Imagens aéreas do pátio Água Espraiada realizadas pelo canal iTechdrones na semana passada mostram a imensa área ainda sem grande progresso para uma obra prometida para o final do ano que vem.

Aditivo unilateral

Outro ponto preocupante sobre a Linha 17 surgiu nesta terça-feira no Diário Oficial. O Metrô de São Paulo assinou um terceiro aditivo ao contrato de implantação dos sistemas de alimentação elétrica do ramal.

Chamou a atenção o fato de o aditamento ter sido assinado de forma unilateral pelo Metrô, sem anuência do consórcio TSEA-Ferreira Guedes-AdTranz, que assumiu o projeto em 2017 após rescisão do primeiro colocado na licitação.

Aditivo do Metrô assinado sem a ciência do consórcio responsável pela implantação da alimentação elétrica (Reprodução)

Nele, a companhia decidiu prorrogar o prazo de execução dos serviços para maio de 2023. Também requere ao consórcio a atualização o cronograma de implantação além de ampliar o seguro vigente para a nova data.

Segundo um relatório de obras mais detalhado divulgado pelo Metrô em março, a execução desse contrato tinha avançado apenas 3,07% à época.

Não é preciso muita familiaridade com o assunto para constatar que sem a infraestrutura de alimentação de energia não há o que fazer com estações e trens prontos.

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