Governo de São Paulo vai pagar mais de R$ 2 bilhões para o Grupo CCR a título de reequilíbrio de contratos

Valor seria próximo ao necessário para o Metrô adquirir os 44 novos trens para a Linha 2-Verde. Valor deverá ser pago ao longo dos próximos anos
ViaQuatro receberá indenização milionária (Jean Carlos)
ViaQuatro receberá indenização milionária (Jean Carlos)

O Grupo CCR, uma das empresas controladoras da concessionária ViaQuatro, informou nesta quinta-feira (30) que receberá o valor de R$ 682 milhões do governo do estado de São Paulo a título de reequilíbrio econômico-financeiro.

Segundo o comunicado, a justificativa para o pleito foram as perdas de receita tarifárias decorrentes da queda de demanda no período da pandemia de Covid-19, que desestabilizou o fluxo de passageiros nos anos de 2020 e 2021.

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O informativo ressalta que a modalidade de recebimento será escolhida pelo poder concedente, ou seja, o pagamento do montante milionário deverá ser avaliado pelo governo.

 

Fato relevante do dia 30 de Novembro (CCR)
Fato relevante do dia 30 de Novembro (CCR)

O Grupo CCR já recebeu outras duas indenizações do governo que ultrapassam os R$ 2 bilhões. A solicitação dos valores é prevista em contrato e garante que a concessionária faça jus ao reequilíbrio das contas na concessão.

A primeira solicitação foi realizada em favor da ViaQuatro formalizando repasses da ordem de R$ 1,056 bilhão pelo atraso na entrega das estações da Fase 2.

A segunda solicitação, realizada recentemente pela ViaMobilidade (Linha 5), pleiteou reequilíbrio na ordem de R$ 297,8 milhões devido à queda de receita na pandemia.

Queda no número de passageiros justifica o reequilíbrio (Jean Carlos)
Queda no número de passageiros justifica o reequilíbrio (Jean Carlos)

Dívidas equivalem a compra de novos trens

Diante deste cenário pode-se fazer um pequeno paralelo. O governo do estado estava solicitando aos órgãos federais a possibilidade de realizar um empréstimo na ordem de R$ 2,3 bilhões para a compra de 44 novos trens para o Metrô.

De certa forma, as dívidas que o governo do estado agora tem junto às concessionárias do grupo CCR aumentam a pressão do tesouro. Caso tais reequilíbrios não existissem este montante poderia estar disponível para a aquisição dos trens.

Trens da Linha 2-Verde serão do padrão UTO (sem operador)

O modelo de gestão do transporte de passageiros que delega a operação e manutenção de ativos públicos para o setor privado exige financiamento constante. É impossível, pelo menos no modelo atual, fugir da transferência de divisas do cofre do estado para as contas privadas.

Apesar do contrato prezar pelo equilíbrio das contas, gera-se uma distorção de grandes proporções. O valor aportado para suportar as operadoras privadas poderia ser utilizado para investimentos de expansão da rede no médio e longo prazo.

O cenário futuro não aponta para melhorias no modelo de financiamento e suporte da operação. É preciso repensar, de forma séria, o equacionamento das contas nas concessões para mitigar repasses estratosféricos.

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49 comments
  1. Isso faz surgir um questionamento se realmente privatizar vale a pena. Porque a ideia básica de privatizar é “desonerar o estado”. Mas pelo visto está muito mais oneroso nesse modelo do que se fosse estatal.

  2. Caro, Jean Carlos, não repita o mesmo discurso impensável dos sindicalistas. A operação da operadora privada eh mais barata , esses reequilíbrios são justos, e não provocam perdas ao governo. Muito pelo contrário, eh a operadora que sai no prejuízo ao receber esses valores com atraso ou parcelados.
    Veja, esse 1B recebido por atraso na conclusão da linha 4, não eh dinheiro do governo, mas dinheiro da própria operadora. Ora, se entro num negócio para usufruir por 30 anos e pago 27% da obra, mas, por algum motivo perco 12 anos de operação, nada mais justo que retorne pra mim parte do dinheiro investido, não eh mesmo? Falar que o governo teve prejuízo de 1B com a operadora pode ser considerado Fake nesse caso. Com relação a grana da Pandemia, acho que não preciso explicar que manter o sistema rodando, mesmo sem usuários eh essencial e tem custos. Se fosse operadora pública tbm o governo gastaria essa grana ou até mais do que isso.

    1. Eric. Deverias se informar melhor e comprovar suas afirmações!
      Qual a finalidade de se dar prioridade a um TIC -Trens Intercidades em detrimento aos Trens Metropolitanos que possuem demandas múltiplas vezes maiores e fazer concessões, se o governo do Estado faz um malabarismo e banca e continua pagando obras inclusive como participação nos preços das passagens e todas as despesas com a CCR de São Paulo com a ViaMobilidade com reajustes abusivos do pedágio R$35,30 no sistema Anchieta Imigrantes entre outros, tais fatos são omitidos de forma sorrateira da população, e poucos tem conhecimento, só a partir destas informações é que poderemos avalizar esta concessão se foi benéfica ou não!?
      Enquanto isto, de acordo com a Finance News a CCR (CCRO3) anuncia pagamento de dividendos. Veja os detalhes:
      O conselho de administração da CCR (CCRO3) aprovou a distribuição de dividendos intermediários. A informação consta na ata da reunião do conselho, realizada em 25/10/23.
      O valor total é de R$ 316.198.578,18 e correspondente a ~R$ 0,16 por ação ordinária.
      Os dividendos serão pagos com base na composição acionária de 30 de outubro de 2023, sendo que as ações da companhia serão negociadas “ex-dividendos” a partir de 31 de outubro de 2023. O pagamento será realizado em 30 de novembro de 2023.
      Este é o capitalismo Tarcísiano republicano! Capitalismo Tucano na alma!!! Onde está o Ministério Público Estadual? Tribunal de Contas do Estado? Acorda!
      Isto sim é extorsão! Distribuindo dinheiro público com “empreendedores”, conforme explanado no texto.

      1. Tibério, foque no assunto em questão para não tumultuar a discussão. É sabido e notório que, com relação a linha 4, a operadora ficou responsável por 27% da obra. Essa responsabilidade compreende a compra dos trens, sinalização e telecomunicações.

        1. negativo. o governo entrou com 90%. foi feito um estudo na época do acidente em pinheiros e verificado essa porcentagem.

          sobre a operação privada ser mais barata, a matemática prova o contrário.

          sobre eles receberem valor de bilheteria frustrada na pandemia, isso mostra mais uma vez que o modelo privatista onera o estado, pois pagamos pelo custo de operação e manutenção e mais o lucro.

          o grupo CCR é um dos grupos que mais arrecada nesse país, os 5 maiores acionistas estão na lista da Forbes entre os homens ricos do Brasil, a empresa faz forte lobby no meio politico inclusive já tendo feito acordo de leniência no paraná e em SP, onde confessou pagamento de propina, e basicamente tudo que a CCR faz é gerir ativos públicos, todos com risco zero.

          defender isso, tem que ter muita doutrina ideológica e nenhum amor ao dinheiro que paga de imposto.

          1. Caro, Guile, vc comprar 29 trens, fazer a rede aérea, telecomunicações custa caro. Então, acho muito difícil q seja apenas 10%. De qualquer forma um reequilíbrio no contrato era necessário para se devolver parte do valor investido.

          2. Vdd meu amigo guile, o metrô e a CPTM também tiveram queda na receita durante a pandemia e não receberam 1 centavo a mais, não vejo motivo pra ter esse mimimi todo qnd é a CCR q esta no prejuízo.

          3. Por isso que eu desvio de todos os pedágios, principalmente os da CCR, por rotas alternativas. No meu canal Explorando Cidades e Regiões no Youtube ensino como desviar de vários pedágios.

          4. É público e notório que a CCR contribuiu com 27% dos custos da obra da Linha 4. Qualquer número fora disso é falso (criado com interesses eleitoreiros para criticar a PPP).

            O estado assinou um contrato que ele mesmo elaborou, com suas exigências. A CCR está cumprindo o contrato enquanto o governo deixou de cumprir várias cláusulas e recebeu as punições previstas no contrato (elaborado pelo próprio estado). E foi esse contrato com a CCR que atraiu outros interessados e hoje temos a PPP da Linha 6 (com a concessionária bancando 50% da obra).

            Então qual é o problema? Alguns aqui defendem abertamente que o estado não cumpra sua parte no contrato. Se o estado descumpre o contrato que ele mesmo elaborou, como irá atrair investimentos privados? Como o estado irá conseguir empréstimos em bancos de fomento se ele dá calote em seus parceiros privados?

            Dar calote não é aceitável em nenhuma circunstância.

        2. KKKKKKKKKKK ela gasta dinheiro comprando trens e o estado ainda tem q devolver pra ela?? sério q na sua cabeça tem lógica? CCR tem q arcar com os riscos da concessão, não há nenhuma necessidade de equilíbrio financeiro.

  3. Pede para o Rapaz colocar as contas aqui, para provar se que ele fala é vdd, jogar números parciais esta na cara que é mais um oportunista.

  4. Se não houvesse a operadora privada p Governo teria investido no passado mais do que as indenizações e talvez nem existisse a expansão da Linha 2. Portanto, também não precisaria dos 44 trens. As materias aqui não precisam ser ideológicas, mas precisam ao menos serem lógicas.

    1. Ao contrário, teria investido mais em expansão, talvez até a linha Verde estaria pronta, já q não teria q pagar indenização pro ente privado

      1. Não teria investido. Sem a concessão das Linhas 4 e 6, o estado só teria iniciado a Linha 5 e iniciado a tímida expansão da Linha 2 até Imigrantes.

        O programa de concessão do metrô foi idealizado em 1997 (com a Linha 4).
        Com a crise dos tigres asiáticos e a desvalorização do real no final dos anos 1990, a concessão da Linha 4 só saiu em 2006. Em 2008 a crise econômica dos EUA afetou a expansão da Linha 2 em pelo menos dois anos.

        Então, antes de especular, é preciso estudar a história econômica do período. A expansão irresponsável do metrô sob a Avenida Paulista (3 estações) custou na época US$ 950 milhões (custo equivalente ao da Linha 3 inteira- que possui trechos em túnel, elevado e em superfície e dois pátios de manutenção). Ao mesmo tempo vivemos os desastrosos planos Cruzado e Collor, que causaram grave crise econômica no país.

        Não adianta nada sair ampliando o metrô de forma drástica (como Quércia fez) e depois falir o estado (como ocorreu no governo Fleury).

  5. Privatização é o engorda boi e seus compadres… Afinal, o lucro é deles, o prejuízo é estatal.

  6. Assim é fácil privatizar: sem riscos à iniciativa privada, mais custos ao erário público. Que piada!

    1. Muito bom governador, meus parabéns. um negócio realmente de pai para filho. Em janeiro de 2020, O Dória deu mais de 1 bi e a CCR IMOBILIDADE comprou as linhas 8 e 9. Agora com 2 bi é possível comprar o restante das linhas da CPTM e metrô, porque assim o Estado não tem prejuízo com as estatais. E o mais interessante é que está tudo normal para o MP, o TCE, a ALESP…. e a imprensa? a maioria recebe grana do grupo CCR, vai falar o que?

        1. Cicero, a CCR é patrocinadora de diversos veículos de comunicação,o mais notório é a Rede Bandeirantes de Comunicação onde ela é patrocinadora do Jornal da Band,assim como ela foi apoiadora do Prêmio Cidades Inteligentes promovida pela Band. É apenas um exemplo.

          Nao existe mídia imparcial e uma emissora jamais falará mal de uma empresa que injeta dinheiro nela.

          Assim como o governo estadual e federal com as verbas publicitárias.

  7. O nosso “governador” e seus asseclas dirão que não têm nada a ver com isso. É tudo legal e que essas cláusulas constam dos contratos e o não cumprimento poderiam causar uma “insegurança” jurídica. Com a palavra o Tribunal de Contas e o Ministério Público do Estado de São Paulo.

    1. vão lavar as mãos e falar que isso vem da gestão anterior.

      mas estão fazendo igual ou pior nos novos contratos.

    2. Sabe o porquê do MP e Tribunal de Contas, e nem mesmo os deputados de esquerda fazerem nada a respeito? Porque a operação privada eh mais barata, investe no sistema e faz o governo economizar. Esses reequilíbrios estão corretos e são justos. A matéria em questão eh tendenciosa e prática fakenews.

      1. Realmente pelos seus comentários vc é funcionário da CCR, não tem como. a matéria é bem clara e os custos que o governo está tendo são absurdos. mesmo assim vc vem com 3ssa ladainha. difícil qualquer argumento com um cara que defende esse tipo de situação como se fosse a correta. muita piada mesmo.

  8. as vésperas de mais um leilão, outro aporte bilionário para o grupo CCR + ruas.

    e a tarifa vai aumentar, afinal não existe almoço grátis.

    é pra isso que se privatiza. o estado gasta mais, a concessionária gasta menos, e a diferença fica para os bolsos do grupinho.

  9. Acontece que isso não é recente, foi celebrado lá atrás na época do PSDB. Esses contatos sempre foram públicos ao alcance de qualquer um, estão resgatando agora como se fossem exclusividade do governo atual.
    Privatização no Brasil sempre foi assim, o Estado arca com os riscos das empresas, mas ninguém questiona. Deixam para questionar na hora oportuna de acordo com o interesse. Mesma coisa acontece com os ônibus em São Paulo, é muito dinheiro público subsidiando, mas ninguém questiona e ainda querem passe livre. O nosso real problema é a cultura de sempre querer levar vantagem em tudo… e os tais sindicatos estão longe de serem santos.

  10. Isso é uma verdadeira brincadeira com a cara do contribuinte Paulista que paga os impostos o governo repassar dinheiro público para uma empresa privada que quis assumir a operação nas linhas em questão pois essa empresa não pode ter perdas nos seus lucros e devido a uma demanda baixa de passageiros a empresa tem que ter um aporte milionário do nosso dinheiro pelo mesmo motivo várias empresas pelo estado fecharam as portas o estava vai fazer a mesma coisa com todas elas.
    A partir do momento que eles assumiram as linhas a empresa em questão tem que assumir o bônus e também o ônus da operação assim fica muito fácil administrar só com o bônu,mais isso se repete em tudo que foi entregue para ser administrado pela iniciativa privada sem bônus e nunca o ônus o ônus fica para a população ela tem que pagar a conta.
    Uma vergonha!!!

  11. Esse blog está cada dia mais enviesado! Tá ficando chato as mesmas notícias, querendo criar narrativas.

    1. Narrativas? A narrativa é a seguinte: imagina você pegar DOIS BILHÕES de reais de dinheiro PÚBLICO, que eu e você pagamos em impostos e dar tudo para uma ÚNICA EMPRESA. Se fosse em qualquer outro estado você estaria pedindo impeachment do governador que aprovasse isso.

      Só acionista da CCR pode ser a favor de um absurdo desse.

    1. E a atual quer manter. Porque antes de assumir o governo Tarlixo disse que iria rever os contratos da concessão e na primeira reunião já voltou dizendo que tudo está ótimo? Claro que foi oferecido algo de bom pra esse Tarlixo.

  12. O Paulista está DANDO seu patrimônio e pagando pro privado explorar e ainda tem que dar indenização por perdas na Pandamia… todos perderam algo na pandemia mas só os amigos do Governo recebem uma indenização enquanto nós que somos os mais prejudicados temos de pagar.

  13. Mais uma matéria injusta e distorcida, e que pratica fakenews. A operação privada, na verdade, economiza dinheiro público e ainda investe no sistema. Esses reequilíbrios estão corretos e são justos.

    1. Então me fala ai o que a Viaquatro investiu no ramal desde quando começou a operar? as extensões todas foram feitas pelo metro, e quando foi pegar Vila Sonia para finalizar demorou quase 10 anos. e ainda hoje luta para não precisar estender a linha até Taboão da Serra. unica fakenews aqui é o seu comentário.

      1. Não adianta, esse Eric aí deve ser funcionário ou acionista ou um belo de um puxa saco dessa CCR. cara é muito chato.

  14. privatiza que melhora kkkkkk, isso é o cúmulo do absurdo, se fosse a estatal pedindo aporte era corrupção cabide de emprego mas como é o privado a mídia e os grandes fecham os olhos !

  15. A pergunta é uma só;
    Está previsto no contrato?
    Se está é eu sei que está, vida que continua
    Nos próximos contratos experimentem não colocar este tipo de cláusula e veja se aparece alguma empresa que tope
    Na minha opinião, se topar é empresa picareta ….

  16. A que ponto chega uma gestão pública que usa desses artifícios e factoides para se plantar uma crise no Metrô e, em seguida, justificar a concessão, utilizando teoricamente o EIA que deveria analisar que os impactos potenciais no meio sócio econômico dos empreendimentos, dando ênfase aos reflexos na infraestrutura viária de transporte e logística visando o bem-estar da população, porém na prática virou um órgão político viciado e manipulado para se passar um verniz para justificar as concessões atabalhoadas retirando a prioridade do Transporte Metropolitano.
    O transporte público é deficitário em quaisquer partes do mundo, já que o valor da tarifa paga pelo passageiro é insuficiente para cobrir os custos.
    Outro detalhe importante é que o risco é Zero para as empresas privadas, pois recebem aportes, até maiores, do governo, já que os contratos de concessão preveem o ressarcimento em caso de queda de demanda. Há uma cláusula denominada frustração tarifária, com o propósito de repor a empresa financeiramente como ocorreu na pandemia. Isso ocorre mensalmente.
    Agora, a ViaQuatro e a ViaMobilidade, as duas concessionárias privadas, anunciaram que vão receber mais de R$ 2 bilhões para o Grupo CCR por de recursos para o governo a título de reequilíbrio econômico financeiro de contrato. Por essa lógica, elas também estão em crises, ou não!?
    A ViaQuatro, ela recebe hoje uma tarifa de remuneração acima da tarifa pública que é de R$ 4,40. O governo paga a ela R$ 6,32 por passageiro exclusivo, ou seja, R$ 1,92 a mais.
    No caso da CCR tem se mostrada incompetente e despreparada para gerir essas duas linhas que não possuem cargueiros e aceitem transporte público metropolitano tem que ser por estatal. Não foram feitas para repassar lucro a acionistas!

  17. Estamos sendo feitos de palhaços, dinheiro público indo para o bolso dos grandes empresários ficarem cada vez mais rico, isso é uma forma de corrupção legalizada, até quando vamos continuar normalizando isso?

  18. Acreditar que a operação do sistema metroferroviário irá dar lucro por si só é muita “inocência”. A operação privada do sistema possui algumas vantagens e assim como a operação pública possui as suas, por isso prefiro a gestão híbrida como é atualmente com apenas as novas linhas indo para operação privada e manter as atuais com o Metrô e CPTM. Passar tudo para gestão privada é um risco inestimável ao sistema, se ocorrer um simples problema financeiro irá criar um caos quase que irreversível ao sistema sem que haja uma operadora pública para assumir o sistema é o que ocorre hoje com a Supervia no Rio.

  19. desequilíbrio financeiro é uma coisa..Esses valores são algo totalmente diferente… é um rombo no dinheiro público…Com a complacência de todos os envolvidos… Depois não sabem porque o metrô não é maior em SP..
    só uma pergunta quem não teve prejuízo com a pandemia?????? Porque essas empresas tem o direito de exigir compensação qdo TODO o Mundo teve preju…sem comentários..pode ser legal,.mas totalmente IMORAL!!!!

  20. DOIS BILHÕES???

    E ainda não pode dar gratuidade pros PCDs porque esses contratos não dá pra reajustar, né?

    É de uma canalhice sem limite.

  21. As pessoas não entendem o modelo de concessão utilizado em São Paulo mesmo kkkkk. Na Inglaterra, eles tinham o chamado sistema de Franchising em que a operadora privada ficava com os riscos financeiros e operacionais. Esse modelo fracassou, pois as empresas não podem escolher as rotas mais lucrativas, o número de trens, a frequência, nada. Aí muitas apostam alto demais nos leilões de concessão e vão a falência ou o serviço se degrada exigindo que o governo retomasse as franquias. Hoje, eles estão implementando um processo de concessão que garante faturamento mínimo como no Brasil tal que elas possam manter a qualidade do serviço como na pandemia já que o serviço de transporte é de interesse público. Assim mantém-se a eficiência privada e a estabilidade do sistema.

    1. O modelo inglês é diferente do paulista

      Lá privatizaram linhas centenárias. Na privatização a linha é privada e a empresa possui maior autonomia.
      Aqui concederam linhas novas. Na concessão a linha é pública e sua operação está concedida e deve operar sob regras do estado (tarifas, forma de funcionamento, etc).

      Se tudo fosse estatal (como o seu comentário defende de forma velada), Metrô e CPTM acabariam como a Fepasa (com dívidas bilionárias e ameaçando a própria existência do estado).

      Se você não consegue compreender a diferença entre concessão e privatização, não adianta citar o modelo inglês para dar uma de entendido. Não é preciso estatizar tudo nem conceder tudo. Um modelo misto é bom para todos.

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