O Metrô de São Paulo publicou no Diário Oficial deste sábado, 25, a licitação de concessão onerosa de direitos de renomeação parcial da estação Consolação, conhecido pelo termo inglês “naming rights”.
Trata-se da terceira tentativa de leilão da estação da Linha 2-Verde, uma das mais movimentadas da rede e que supostamente teria um potencial publicitário bastante elevado. No entanto, nas ocasiões anteriores o Metrô não teve sucesso em atrair interessados – apenas no primeiro edital a já notória DSM- Digital Sports Multimedia fez uma proposta considerada muito baixa pela companhia.
O projeto de concessão de “naming rights” do Metrô tem sido bastante decepcionante até o momento, com apenas uma empresa comparecendo aos leilões e fazendo ofertas muito baixas diante da expectativa criada pela companhia estadual.
Por enquanto, apenas duas estações receberam marcas, Carrão, que passou a ser patrocinada pela Assaí Atadista, e Saúde, que conta com a denominação complementar de Ultrafarma. Em ambos os casos, a DSM intermediou a negociação, ou seja, cobrou mais caro das duas empresas pela exposição de seus nomes, restando ao Metrô um aluguel mensal mais baixo.
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Até aqui, causa estranheza que outras empresas, mesmo de marketing, não tenham comparecido aos leilões se supostamente o patrocínio seria interessante para divulgação publicitária. Sem concorrência, o resultado é invariavelmente aquém do desejado a ponto de alguns desses certames o Metrô ter optado por considerar a licitação fracassada.
A sessão de recebimento das propostas pela estação Consolação está marcada para o dia 2 de agosto. Antes disso, no dia 7 de julho, o Metrô levará à leilão outra estação da Linha 2-Verde, Clínicas.
Eu não gosto desse negócio de naming rights, é muito ruim e polui os nomes das estações e espero que o próximo governador revogue tudo isso e faça negócios com as empresas de outra forma!
Ele não tem direito de revogar nada ,e o Governador é apenas uma imagem ,quem faz as coisas são as pessoas que estão atrás dele ,e todas vão querer continuar o projeto
Você é desses que gostam de poluição visual e privatização, por isso que está tudo uma bagunça e do quê adianta o Metrô insistir nisso pra ganhar uns trocados pra pagar o pão e o leite dos empregados é isso?
E não vejo o menor problema em se negociar naming rights de estações, meu problema é: pra onde vai esse dinheiro? poderia ser para melhora da estação, conforto, segurança, acessibilidade…mas está indo para isso? Essa é a grande questão.
A maior besteira do mundo isso
O Metrô quer de todo modo que o Itaú compre os naming rights da Consolação. Mas o Itaú precisa disso? No caso da Ultrafarma, pegar os naming rights da Saude era fundamental, antes que a FarmaConde a fizesse. Mas e o Itaú? Precisa de colocar seu nome na estação Consolação por que razão?
Muito tempo e energia gasto com migalhas.
Porque não usar os recursos humanos empregados nessas bobagens com coisas mais úteis, por exemplo, aumentar a confiabilidade do sistema e diminuir o índice de falhas?
Pessoal da por volta de 130mil reais por mês na estação