Tatuzão e túneis começam a ressurgir em meio ao esgoto na Linha 6-Laranja

Nível de inundação continua a baixar, já permitindo visualizar parcialmente equipamentos que ficaram submersos desde o acidente com o interceptor da Sabesp em 1º de fevereiro
Peças que estavam submersas começaram a aparecer nesta semana (iTechdrones)

Quase 40 dias após o rompimento do interceptor de esgoto da Sabesp após a passagem da tuneladora sul da Linha 6-Laranja, os poços da obra tocada pela empresa Acciona finalmente começaram a revelar os equipamentos que estavam submersos.

Em imagens do canal iTechdrones desta semana já é possível notar os túneis escavados pela construtora assim como os anéis de concreto que serviram de anteparo para a partida do tatuzão no VSE Tietê.

Nesse mesmo poço, o maior da região, peças da tuneladora norte também apareceram na extremidade oposta assim como estruturas maiores da máquina escavadora nos dois poços circulares mais ao norte.

O segundo tatuzão acabou parcialmente preservado porque estava em processo de montagem, com previsão de iniciar os trabalhos justamente neste mês. Ele terá a missão de escavar cerca de 5 km de rochas em direção à Brasilândia.

Não se sabe afinal o quanto do segundo shield foi preservado já que a Acciona e a LinhaUni têm sido bem econômicas na divulgação da situação da obra.

Do outro lado Rio Tietê, no poço SE Aquinos, local onde houve o início da inundação, uma máquina foi içada para aparentemtente quebrar as pedras que preencheram o espaço a fim de isolar a área do restante dos túneis.

O poço SE Aquinos nesta semana (iTechdrones)

O iTechdrones também flagrou a escavação de um poço de pequeno diâmetro ao lado do SE Aquinos, cuja função não está clara. A construtora também retirou a ponte rolante que existia no local e da qual uma das fundações acabou concretada no trabalho de recuperação do pavimento da Marginal Tietê.

Como o site mostrou nesta semana, outros canteiros da Linha 6 seguem ativos e avançando, como previsto já que a obra previa o desafio de ficar pronta ao mesmo tempo em 2025. No entanto, o estado do tatuzão, que continua inundado com o material que vazou do interceptor, permanece desconhecido assim como o impacto no cronograma do projeto.

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