Futuro monotrilho das Linhas 17 e 18 sofre com problemas na Índia

Operação em Mumbai, feita pela Scomi, acumula falhas e defeitos, segundo imprensa local
Monotrilho de Mumbai: trens, que são semelhantes ao que serão usados no Brasil, perdem peças pelo caminho
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Monotrilho de Mumbai: trens, que são semelhantes ao que serão usados no Brasil, perdem peças pelo caminho
Monotrilho de Mumbai: trens, que são semelhantes ao que serão usados no Brasil, perdem peças pelo caminho

Os moradores da cidade indiana de Mumbai, a mais populosa do país, andam vendo objetos caírem do céu nos últimos meses, mas não se trata de um fato misterioso. Os trens do monotrilho da cidade andam perdendo peças pelo caminho, como pneus e rodas, segundo relata o site “Daily News and Analysis“. Os incidentes, felizmente, não causaram ferimentos em ninguém.

O que tem preocupado os indianos é que o sistema de monotrilho da cidade tem desempenho bem aquém do imaginado até agora. Dos 10 trens entregues, apenas seis têm condições de operar e parte deles não traz sequer limpadores dos vidros. A surpresa é que a fabricante dos monotrilhos, a malaia Scomi, é sócia na operação da linha, ou seja, não é uma questão apenas de problemas de fornecimento de peças.

A fabricante, aliás, venceu duas licitações em São Paulo, para fornecer os trens da Linha 17-Ouro além de sistemas, e também é parceira na sociedade que construirá e operará a Linha 18-Bronze, no ABC Paulista. Em ambas, há vários problemas que afetam o andamento dos projetos.

Na Linha 17-Ouro, houve o afastamento do consórcio principal, responsável pelas vias, pátio e parte das estações. Apenas as últimas foram repassadas a outro consórcio. A Scomi se comprometeu a não só entregar os monotrilhos como sistemas e constrói uma fábrica para finalizar as composições no interior de São Paulo. Mas pouco se sabe sobre o estágio em que está o primeiro trem.

Já a Linha 18, uma PPP, não teve início por falta de verbas para pagar as desapropriações do trecho.

Planos ambiciosos

Operada pela Mumbai Metropolitan Region Development Authority, a linha de monotrilho terá 19,6 km e 17 estações, mas no momento opera em apenas 9 km e num horário reduzido, assim como a Linha 15-Prata, em São Paulo. O trecho foi aberto em fevereiro de 2014 e deveria ter intervalo de 15 minutos entre os trens, porém, segundo o site, são 22 minutos de espera atualmente.

Mas o projeto como um todo é bem mais ambicioso que o de São Paulo e suas três linhas: são planejadas oito linhas com mais de 150 km ao todo.

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