A CPTM iniciará neste sábado, 10, operação assistida com passageiros entre Brás e Tatuapé da Linha 12-Safira, das 10h às 15h, horário de vale, diariamente.
Este trecho está interditado desde o dia 26 de dezembro para realização de obras de instalação do novos AMV em formato de X e que deverá facilitar a chegada e partida das composições na Estação Brás.
Além da instalação dos AMVs, obras na rede aérea e em sistemas de sinalização foram necessárias.
Siga o MetrôCPTM nas redes: WhatsApp | Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
Duas composições já estavam executando manobras sem passageiros neste trecho desde quinta-feira, 8 (leia aqui)
A previsão é que o trecho seja totalmente liberado no final deste mês.
O site visitou as obras em janeiro e explicou o trabalho feito pela companhia.
Será que a transferência em Tatuapé poderia continuar livre (gratuita) durante o dia todo (inclusive nos horários de pico) mesmo após o retorno total da L12 em Brás?
Pois se a L3 em tese “aguentou”, no pico, essa conexão no Tatuapé até agora (e ainda com a L12 despejando toda a sua demanda nesta estação), por que não poderia continuar livre o dia todo tal conexão?
Fica aí esse questionamento para se pensar, levando-se em conta também que, nesse caso, um aumento de demanda no Tatuapé leva a uma redução de demanda no Brás.
Jamais.
A transferência livre só foi permitida por ser mês de férias, que diminui a demanda consideravelmente. Com o retorno do grosso das atividades econômicas depois do carnaval, a demanda vai crescer e a transferência será fechada.
O metrô adotou uma estratégia de incluir trens vazios partindo de tatuapé sentido barra funda, com a volta da L12, essa estratégia deve ser descontinuada.
Na verdade, a partir da 2ª semana de fevereiro, a demanda de pico já alcançou pelo menos uns 98% do que vai ser de março (com o retorno total de todas as faculdades nos cursos de graduação e pós também) em diante; ou seja, na prática não vai mudar quase nada. Mesmo porque esse negócio de que o ano só começa, de fato, depois do carnaval é uma verdadeira falácia.
Mas, sendo assim, à luz dessa mesma justificativa (ponto de vista), então, a futura transferência em PENHA também deverá ser FECHADA, nos horários de pico, entre metrô (LINHAS 2 e 3) e L11.
Já que, se a L3 não aguenta, muito menos que a L2 na PENHA (com previsão de carregamento MAIOR do que a L3 registra atualmente) vai poder aguentar. E quando chegar na DUTRA, menos ainda! Pois aí o carregamento da L2 (mesmo com a L19 pronta) subirá ainda mais!
Ou libera Penha E Tatuapé, ou NÃO libera nenhuma das duas.
Simples assim.
Enfim!
Para dados técnicos concretos*, não há argumentos, tampouco “achismos”.
* — L2 na PENHA (pico da manhã):
55 mil passageiros/hora de carregamento no trecho crítico (no sentido Vila Madalena);
— L2 na DUTRA com L19 pronta em Anhangabaú (pico da manhã):
L2 com 66,4 mil pass/h de carregamento no trecho crítico (no sentido Cerro-Corá).
— L3 HOJE (pico da manhã):
50 mil pass/h de carregamento no trecho crítico (no sentido Barra Funda);
— L3 com L2 na PENHA (pico da manhã):
L3 com 45,5 mil pass/h de carregamento no trecho crítico (no sentido Barra Funda);
— L3 com L2 na DUTRA (pico da manhã):
L3 com 38,5 mil pass/h de carregamento no trecho crítico (no sentido Barra Funda).
Em resumo, L2 já abre na Penha pedindo socorro e implorando para a L3 “pegar seus passageiros” de volta… rs.
Se, segundo você, Ivo, já disse, a CPTM dá mais atenção/prioridade a uma linha em detrimento de outra, posso dizer que o Metrô também. No caso, por razões “desconhecidas”, o Metrô tem preferido a L3 (além da L1 também, claro) à L2.
A Linha 2 está sendo ampliada em 15 km e 14 novas estações, recebendo nova sinalização, terá mais 36 novos, e a Linha 3 que é a preferida?
Ser ampliada em 15 km nesse caso NÃO será uma boa para a L2.
Nova sinalização a L3 também está recebendo, com a L2 recebendo primeiro para ser usada como teste.
Os novos trens são por conta da expansão. Mas eles poderão rodar também nas linhas 1 e 3.
A L3 também já conta com mais portas de plataforma do que a L2. E na 2 ainda em várias estações para as quais sequer houve licitação para contratação de portas.
Toda a boa frota G saiu da L2 e está quase toda na L3.
Já foi o tempo em que a L2 era “privilegiada”.
Os tempos são outros, os que protegiam a L2 no Metrô já se aposentaram (rs!).
Mas se você quer ver mesmo uma linha “mais protegida” hoje é a L1. Mesmo podendo (e precisando) ser expandida, não há intenção, só para não colocar mais de 4 pessoas no máximo por m².
Enfim, Ivo, você se ateve ao rodapé da minha mensagem para desviar o foco do principal (os dados técnicos concretos oficiais do Metrô de SP).
Faltou argumento aí? Talvez… não sei.
Mas para fatos não há argumentos.
Sem mais.